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Desemprego

O termo desemprego alude à falta de trabalho. Um desempregado é um indivíduo que faz parte da população activa (que se encontra em idade de trabalhar) e que anda à procura de emprego embora sem sucesso. Esta situação traduz-se na impossibilidade de trabalhar e, isto, contra a vontade da pessoa.

Quando um país enfrenta uma situação de desemprego isso afeta a sua produção econômica, em outras palavras, ela é reduzida. E isso, inclusive, pode levar a um levante político.

Segundo convenções internacionais estabelecidas pela Organização Internacional do Trabalho, um indivíduo é classificado como desempregado quando está sem trabalho, porém que tenha saído em busca de emprego nas últimas quatro semanas.

No entanto, os trabalhadores que estejam desempregados ainda precisarão manter pelo menos o consumo que é essencial para sua subsistência.

Economistas ainda classificam o desemprego entre voluntário e involuntário. Sendo que o desemprego voluntário é quando um indivíduo abandona seu emprego para ir em busca de outro. Já o involuntário é quando, por exemplo, um indivíduo é demitido.

Desemprego é sinónimo de desocupação. Distinguem-se quatro formas de desemprego: cíclico, estacional, friccional e estrutural.

O desemprego cíclico consiste na falta de trabalho durante um momento de crise económica (isto é, de recessão). Trata-se, em geral, de períodos não demasiado extensos em termos de tempo e que se revertem a partir do momento em que se registam sinais de melhoria na economia.

O desemprego estacional (ou sazonal) surge pela flutuação estacional da oferta e da procura. O sector da agricultura ilustra claramente esta situação de desemprego: em épocas de colheita (as vindimas, por exemplo), aumenta a oferta de trabalho e o desemprego diminui; nos restantes meses do ano, a situação inverte-se.

O desemprego friccional (igualmente chamado desemprego de transição ou de mobilidade) ocorre quando o empregado e a entidade patronal não chegam a acordo. Se as condições de trabalho ou remuneratórias não corresponderem às expectativas do trabalhador, este demite-se e parte à procura de outro emprego. É uma forma provisória de desemprego e que tende a ser constante.

O desemprego estrutural, por fim, é o mais grave, tendo em conta que corresponde a um desajuste técnico entre a procura e a oferta de trabalhadores (mão-de-obra disponível no mercado). Muitas das vezes, os postos de trabalho necessários para a estabilidade da economia são inferiores à quantidade de pessoas que procuram emprego e que precisam de trabalhar para se sustentar. Esta situação exige a intervenção do Estado para solucionar o desequilíbrio.

O desemprego é adotado como uma forma de mensurar a saúde econômica de um país. Sendo que a medida mais utilizada é a “taxa de desemprego”, que se trata do número de empregados dividido pelo números de pessoas empregadas (pessoas economicamente ativas).

Quando a taxa de desemprego está baixa isso indica que há um superaquecimento na economia. Ou seja, quando a taxa de desemprego é baixa isso pode ser um sinal de que a economia esteja sendo maximizada a produção e gerando impulso no aumento dos salários.

Por outro lado, quando a taxa é elevada, isso serve para indicar quando há dificuldades econômicas num país, cidade ou estado.

Em cada país existem critérios para se realizar a medição da taxa de desemprego. Sendo que as condições estruturais também diferem de país para país.

Citação

Equipe editorial de Conceito.de. (19 de Setembro de 2011). Atualizado em 3 de Junho de 2019. Desemprego - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/desemprego