A criatividade é a faculdade de criar. Consiste em estabelecer ou introduzir algo pela primeira vez; fazer nascer ou produzir algo a partir do nada. O raciocínio, por sua vez, é o produto da actividade intelectual (aquilo que é trazido à existência através da mente).
Como tal, o raciocínio criativo consiste no desenvolvimento de novas ideias e conceitos. Trata-se da habilidade de formar novas combinações de ideias para preencher uma necessidade. Portanto, o resultado ou o produto do raciocínio criativo tende a ser original.
É importante destacar que o raciocínio criativo deve ter um resultado, seja através de uma acção interna (como chegar a uma conclusão, formular uma hipótese ou tomar uma certa decisão) ou de uma acção externa (como escrever um livro, pintar uma tela ou compor uma canção).
É errado pensar que a criatividade não implica trabalho. Pelo contrário, está associada tanto ao desejo como à preparação. Por outras palavras, existe uma firme resolução e determinação para satisfazer um determinado desejo.
Uma pessoa criativa recusa-se a recorrer às alternativas mais óbvias, preferindo antes correr riscos ao mergulhar no seu próprio conhecimento e nas suas próprias competências, até encontrar algo que funcione melhor ou que seja mais eficaz, por exemplo.
Por isso, a pessoa que desenvolve o seu raciocínio criativo confia plenamente na sua capacidade de avaliação, tendo em conta que é ela quem valida o seu trabalho e não requer a aprovação dos outros.
Pode-se dizer que as características essenciais do raciocínio criativo são a sua originalidade (para ver os problemas com base numa perspectiva diferente), a sua flexibilidade (as alternativas são consideradas em diferentes campos de resposta) e a sua elaboração particular (são acrescentados elementos ou detalhes a ideias pré-existentes, alterando algum dos seus atributos).
Equipe editorial de Conceito.de. (14 de Julho de 2011). Raciocínio criativo - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/raciocinio-criativo