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Sinais vitais

Sinais, com origem etimológica no vocábulo signum, é aquilo que, seja por convenção ou por natureza, consegue substituir outro objecto ou representá-lo. Os sinais também são sinais ou indícios de algo. Vital, por sua vez, é um adjectivo proveniente de vitālis e que se refere àquilo que está relacionado com a vida, àquilo que transcende aquilo que tem muita energia.

Por sinais vitais entende-se o conjunto de variáveis fisiológicas que os médicos analisam para a valorização das funções orgânicas elementares. Uma pessoa que careça de sinais vitais, por conseguinte, está morta: por outras palavras, a ausência de sinais vitais permite a um profissional da medicina confirmar o falecimento de um indivíduo.

Os sinais vitais apresentam o desempenho das funções vitais do ser humano e eles ajudam os especialistas na realização de diagnósticos de doenças, acompanhar a progressão de um tratamento ou a resposta do paciente a esse tratamento, entre outros.

É dado o nome de “funções vitais” para as funções orgânicas que são as responsáveis por fazer a manutenção da vida humana.

É chamada de “aferição de sinais vitais” o processo onde se analisa os sinais vitais de um paciente.

Os sinais vitais que costumam ser considerados são a frequência cardíaca, a frequência respiratória, a tensão arterial e a temperatura do corpo. Para estudar estes sinais, é analisado o ritmo da inalação e exalação na respiração, tira-se a pulsação (considerado a partir do inchaço das artérias quando passa o sangue) e usam-se termômetros e tensímetros para obter informação sobre a temperatura e a tensão.

Há variação na temperatura corporal de um indivíduo de acordo com situações ou ações como exposição ao sol, consumo de determinados tipos de alimentos, de acordo com o sexo, uma atividade que tenha feito recentemente, o ciclo menstrual nas mulheres, entre outras.

Enquanto isso, a frequência respiratória, outro sinal vital, trata-se do número de respirações que um indivíduo realiza por minuto. Essa taxa é aferida quando a pessoa se encontra em repouso.

No caso da pulsação, outro dos sinais vitais, ela é a medição da frequência cardíaca de uma pessoa, ou seja, quantas vezes o coração dessa pessoa bate por minuto. No entanto, a pulsação também representa a força do pulso, ou seja, a força com que o sangue é ejetado pelo coração.

Por fim, a pressão sanguínea é outro sinal vital e mede-se a força/pressão com que o sangue age sobre a parede das artérias. A cada contração do coração, então o sangue é bombeado para as artérias e a pressão se eleva, já quando ele relaxa, então a pressão exercida nas artérias cai.

Os valores normais dos sinais vitais dependem de diversas questões, como a idade do paciente. A frequência cardíaca de uma criança de 10 anos não é igual à frequência de um homem de 50 anos, por exemplo.

Se um médico destaca-se com um indivíduo a quem não se apanha pulso, o seu coração não bombeia sangue e não respira, pode indicar que o sujeito não mostra sinais vitais.

Citação

Equipe editorial de Conceito.de. (27 de Junho de 2016). Atualizado em 23 de Abril de 2020. Sinais vitais - O que são, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/sinais-vitais