A cútis é a pele que cobre o corpo do ser humano, embora o termo costume ser usado relativamente à pele do rosto. O seu cuidado recai na cosmética, uma área que combina conhecimentos da medicina, da biologia e da química para preservar e embelezar a pele e o cabelo.
Exemplos: “É admirável a cútis que tem esta mulher de oitenta anos!”, “A dermatologista recomendou-me um creme para combater a secura da cútis”, “Quando era adolescente, preocupava-me muito com o aspecto da minha cútis”.
É habitual distinguir-se três tipos de cútis. A cútis seca, que tende a puxar, com poros pouco perceptíveis. A pele seca tem uma aparência opaca e promove o aparecimento de rugas e escamas.
A cútis oleosa, por sua vez, dispõe de poros grandes e abertos. Neste caso, a pele tem a superfície húmida. Outro tipo de cútis é o misto, com pele oleosa numa zona do rosto e seca e a repuxar noutra.
Consoante as características da cútis, os dermatologistas podem sugerir diversos tratamentos para melhorar o seu aspecto. O procedimento mais habitual é a limpeza de cútis, que visa na eliminação de pontos negros e borbulhas e corrigir a dilatação dos poros.
A limpeza da cútis, por norma, é indicada por um dermatologista e realizada por um especialista em cosmetologia. O procedimento consta de quatro passos: esfoliação (com emulsões conforme as características da pele), extração (a partir de cremes abrasivos que eliminam as camadas superficiais da derme), descongestionamento (com loções antissépticas) e nutrição da pele (máscaras com colágeno e vitaminas).
Os tipos de pele influenciam nas características da cútis, um exemplo é no caso da pele oleosa que possui excesso de sebo, algo que leva a cútis a ter um aspecto brilhante, além de ficar pegajosa e estar mais suscetível ao desenvolvimento da acne.
Há uma doença que é conhecida como “cútis laxa” ou “cutis laxa” que é caracterizada pela presença de dobras na pele, ficando essa com aspecto frouxo, com muita elasticidade e distensão. Não existe um tratamento específico para essa condição, contudo alguns procedimentos como a cirurgia plástica podem ajudar. A realização de fisioterapia pode proporcionar melhora no tônus da pele.
A cutis laxa é uma doença que pode ser adquirida ou também pode ser hereditária, sendo que no caso da hereditária existem quatro formas dela que são: autossômico dominante, recessiva ligada ao X e duas delas autossômicas recessivas.
O diagnóstico da cutis laxa é feito de forma clínica. Não existem exames laboratoriais específicos para isso, no entanto pode-se realizar a biópsia da pele. Há casos em que é necessário realizar exames como radiografia ou ecocardiografia (ecocardiograma), por exemplo, a fim de analisar situações que estejam associadas a essa condição, tais como enfisema ou insuficiência cardíaca em pacientes que apresentem sintomas cardiopulmonares.
Para os pacientes com histórico familiar de cutis laxa é indicada a realização de exame genético a fim de fazer o diagnóstico precoce, tal exame pode indicar o risco da doença ser transmitida para os descendentes e também o envolvimento extracutâneo (que não relaciona-se com a pele) de órgãos.
Equipe editorial de Conceito.de. (8 de Setembro de 2014). Atualizado em 3 de Dezembro de 2021. Cútis - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/cutis