Custódia é um termo com origem no vocábulo latino custodĭa. Trata-se da ação e do efeito de custodiar (guardar com cuidado e vigilância).
Exemplos: “O acusado foi posto sob custódia da Polícia Federal”, “Um guarda noturno está incumbido da custódia do edifício”, “Posso deixar o meu cão sob a tua custódia durante uns dias? É que preciso de fazer uma viagem de trabalho e não o posso levar comigo”.
A pessoa que se encarrega de custodiar um preso, um edifício ou um objeto valioso também se conhece como custódia: “O prófugo assassinou a sua custódia e escapou do veículo que o transportava para a prisão”, “A custódia do palácio foi reduzida pelos sequestradores, os quais entraram pela porta de trás”, “Os investigadores acham que a custódia da joia foi subornada”.
No âmbito da religião católica, a custódia é a peça de outro onde se coloca a hóstia depois da sua consagração para a adoração dos fiéis. Este elemento, que também pode ser confeccionado com outro material precioso, pode conhecer-se além do mais como ostensório.
As custódias surgiram em meados do século XIII na festa do Corpus Christi, onde se celebra a Eucaristia. Porém, estas peças tornaram-se mais comuns no século XV. Inicialmente, destinavam-se relicários, cruzes ou imagens que se adequavam a um uso novo. Em meados do século XV, no entanto, começou a definir-se a forma habitual da custódia. Atualmente, a forma mais frequente é a de um sol radiante.
Há também a chamada taxa de custódia que é uma taxa existente em certas aplicações financeiras. No Brasil, essa taxa funciona como um valor cobrado para que a instituição registre as aplicações financeiras no CPF do investidor, ou seja, para fazer o registro em nome de quem aplicou aquele valor em dinheiro.
Essa taxa pode ser cobrada sobre diferentes tipos de investimentos. Contudo ela é mais comum em investimentos como os títulos públicos (a exemplo disso temos o Tesouro Direto).
É uma taxa que pode ser cobrada mensalmente ou anualmente e o seu cálculo é feito com base no valor total do investimento. E, ainda, a cobrança dela acontece no momento da aplicação, no momento do resgate dessa aplicação/investimento ou mesmo pode acontecer no período do investimento financeiro.
Quando ainda não existia a possibilidade de investir usando a internet, era feito o registro de uma aplicação financeira por meio de certidões (em papel). É por isso que muitas ações de uma empresa são chamadas de papéis. E a taxa de custódia nesse período era cobrada para a elaboração e para o armazenamento seguro desses papéis.
Por fim, na Igreja Católica Apostólica Romana, custódia trata-se de uma peça feita de ouro de prata e que é usada para depositar a hóstia, sendo que ela é usada em atos de culto de adoração. Essa peça também é usada para fazer o transporte da hóstia, de forma solene, em procissão. Mas essa custódia é também conhecida como ostensório. Quando não há uma custódia, então pode ser feito o uso da cibório.
Equipe editorial de Conceito.de. (3 de Setembro de 2014). Atualizado em 23 de Novembro de 2020. Custódia - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/custodia