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Fanatismo

O fanatismo é a paixão dos fanáticos, isto é, aquelas pessoas que defendem com garra e de forma desmedida as suas crenças ou opiniões. Os fanáticos (adeptos ou, simplesmente, fãs) também são aqueles que se entusiasmam, se preocupam ou se importam cegamente com algo.

O fanatismo constitui uma adesão incondicional a uma causa. Essa cegueira que causa a paixão leva os fanáticos a comportarem-se, em certas ocasiões, de forma violenta e irracional. Os fanáticos estão convencidos de que as suas ideias são as melhores e as únicas válidas, pelo que menosprezam as opiniões dos outros.

A falta de racionalidade pode chegar a tal extremo que, por fanatismo, uma pessoa é capaz de matar outra. Quando o fanatismo chega ao poder político, tende a desenvolver todo um sistema para a imposição das suas crenças, castigando os opositores com pena de prisão ou, inclusive, com condenação à morte.

Dentre os casos mais trágicos de violência desencadeada pelo fanatismo há a morte do cantor e compositor John Lennon, dos Beatles. Lennon levou cinco tiros de um quando saia do seu prédio em Nova York. Há ainda outros casos como o do músico Dimebag Darrel que foi morto por um fã durante um show e, também, do da atriz Rebecca Schaeffer que foi morta por um fã e stalker em seu apartamento.

O fanatismo pode ocorrer em diferentes aspectos da vida. Há fanáticos de clubes de futebol (“Sou fanático do Benfica, não perco nenhum jogo nem por nada”) ou de cantores e grupos musicais (“O fanatismo que sinto por aquele artista é tal que escapei da escola só para ir comprar os bilhetes para o concerto”), por exemplo.

O fanatismo também aparece na religião, onde as pessoas não só acreditam que as suas crenças são as únicas válidas, como também perseguem e castigam quem não crê/acredita no mesmo que elas. Esse recebe o nome de fanatismo religioso.

Fanatismo religioso é quando as pessoas tem uma devoção a uma ideia ou a uma concepção religiosa de tal modo que podem chegar a atos de violência também, tal qual a famosa “Santa Inquisição”, “Santo Ofício” ou mesmo “Inquisição“, quando numa época a igreja católica passou a perseguir, julgar e punir as pessoas que não seguiam as condutas por ela impostas.

A psicologia afirma que o fanatismo surge a partir da necessidade de segurança que sentem as pessoas que são precisamente inseguras. Trata-se de uma espécie de compensação perante um sentimento de inferioridade.

Na psicologia, uma pessoa que é adepta do fanatismo possui características como: elevada agressividade, ódio, ela é extremamente individualista, possui vários tipos de preconceitos, acredita cegamente em algo sem nem ao menos ter certeza sobre aquilo, entre outros.

É importante, contudo, que o fanatismo não seja confundido com apego ou mesmo o cultivo, a exemplo disso podemos citar as pessoas que costumam colecionar coisas como moedas, bonecos, etc.

Essas pessoas que colecionam coisas não são classificadas como tendo fanatismo, a não ser que isso acabe alterando o modo de ser de uma pessoa (acabe se tornando uma obsessão ou essa pessoa se torne intolerante com quem não compartilhe os mesmos gostos que ela).

Citação

Equipe editorial de Conceito.de. (10 de Setembro de 2012). Atualizado em 26 de Junho de 2020. Fanatismo - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/fanatismo