Pilar é um objeto que permite suster/sustentar ou aguentar algo. Na arquitetura, pode-se tratar, por conseguinte, de uma espécie de coluna que contribui para a manutenção de uma estrutura.
Exemplos: “O pilar quebrou a meio e os veículos não tardaram em precipitar-se”, “Para construir a ponte, é necessário levantar pelo menos seis pilares”, “Vamos instalar a máquina sobre um pilar de betão”.
Por extensão a este significado, metaforicamente, o conceito de pilar também é usado para designar o indivíduo que presta apoio moral a outro ou que lhe oferece a sua proteção e resguardo: “Não teria conseguido fazer isto sem ti: és o meu pilar”, “Quando fiquei internada, tive a sorte de contar com um pilar muito importante como a minha esposa para lutar pela recuperação”, “Desde que faleceu o meu pai, não tenho nenhum pilar ao qual agarrar-me para superar os maus momentos”.
Origem e evolução dos pilares na arquitetura
Na antiguidade, civilizações como o Egito, Grécia e Roma usaram muito os pilares em suas construções. Na Grécia, em específico, três estilos arquitetônicos diferentes receberam destaque: o estilo dórico, o estilo jônico e o estilo coríntio. Cada um deles estilos possuía características próprias quanto à forma e à ornamentação dos pilares.
Estilo dórico, jônico e coríntio
O estilo dórico trazia pilares robustos e simples, sem uma base ornamental, e com um capitel liso. Já o estilo jônico tinha pilares mais elegantes, tendo uma base decorativa e um capitel ornamentado que possuía volutas. Por fim, o estilo coríntio contava com pilares refinados e delicados, tendo uma base elaborada e um capitel tendo folhas e brotos de acanto com adorno.
Esses estilos foram utilizados em distintos tipos de construções, de templos a edifícios públicos. A engenharia civil executada uma função fundamental na concepção e construção de tais estruturas, por meio de princípios de engenharia estrutural a fim de garantir a estabilidade e a resistência dos pilares.
Uso dos pilares em distintas épocas
Os pilares foram utilizados em diferentes eras históricas. No Renascimento, por exemplo, ressurgiu o interesse pela arquitetura clássica greco-romana, sendo que os pilares foram bastante empregados nos edifícios e monumentos renascentistas. Nesse período, os arquitetos tinham o objetivo de recriar a grandiosidade e a proporção dos estilos antigos, mas adaptando esses às necessidades e estéticas daquela época.
Estilo gótico
O estilo gótico, por conseguinte, acarretou numa abordagem distinta para o uso dos pilares.
Nessa época, construir grandes catedrais era um desafio tanto arquitetônico quanto estrutural. Os pilares inspirados no gótico eram usados para sustentar as grandes abóbadas de pedra, os mesmos tinham uma forma mais complexa, agrupando colunas menores que compunham arcadas. Os arcos do gótico também ajudaram na estabilidade das estruturas, distribuindo a carga axial de com mais eficiência.
A adoção de novos materiais
Na era moderna, a arquitetura passou por transformações importantes. E nisso novos materiais, a exemplo do concreto, foram introduzidos, possibilitando a criação de estruturas mais inovadoras.
O concreto armado aliava a resistência do aço com as possibilidades de moldar o concreto, dando liberdade para os arquitetos. Mas isso não eliminou o uso de pilares, que seguiram a ser utilizados para assegurar a estabilidade das estruturas.
Atualmente, há como encontrar pilares em diversos tipos de construções, de monumentos históricos a edifícios contemporâneos. Eles são importantes para a sustentação das estruturas, espalhando as cargas axiais e gerando estabilidade.
Nome próprio
Pilar, por outro lado, é um nome de mulher bastante popular nos países latinos, nomeadamente em Espanha, Portugal e no Brasil.
Equipe editorial de Conceito.de. (1 de Maio de 2015). Atualizado em 7 de Julho de 2023. Pilar - O que é, origem, evolução e na arquitetura. Conceito.de. https://conceito.de/pilar