Baile

Baile é sinónimo de dança embora seja um termo cuja origem remonta há mais tempo (Idade Média) e seja mais popular junto das gerações mais antigas. Como tal, é a ação de bailar/dançar e o local onde decorre o evento em si.

Outrora, os bailes decorriam unicamente a mando dos reis e a título privado. Ao longo do tempo, passaram a ser desfrutados pela alta sociedade e, posteriormente, também pelo povo. Existem vários tipos de bailes, os quais podem ser públicos, privados, generalistas ou temáticos. O baile de máscaras é certamente um dos mais célebres, para o qual as pessoas vão disfarçadas, principalmente por ocasião do Carnaval.

Antes de mais, o baile implica reunir pessoas com vista a dançarem, a conviverem e a divertirem-se. Não tem de ser necessariamente formal. Aliás, os bailarinos não só podem ser meros amadores, como também podem improvisar, ao contrário do que acontece nas danças de salão.

Na década de 70, por exemplo, era costume as pessoas irem a bailes ao ar livre ao Domingo, em Portugal. Apesar de serem informais, constituíam uma forma de convívio de respeito. Destes bailes nasceram alguns namoros e, inclusive, casamentos.

Com a evolução do tempo, a dança passou a ser praticada em recintos fechados (as discotecas e as salas de espectáculos, por exemplo) e com movimentos mais individuais (as pessoas não dançam necessariamente aos pares nem “agarradas”). A própria música também se foi modernizando. Antigamente, era frequente haver a presença de uma orquestra ou de uma banda. Ainda assim, os bailes mantêm-se por questões culturais e tradicionais, como acontece, por exemplo, entre os estudantes quando celebram o fim dos seus estudos ou da sua vida académica.

Por fim, cabe mencionar duas expressões populares em que o termo baile é usado na gíria (linguagem coloquial): “levar um baile” diz-se no caso em que se é alvo de troça; “dar baile a” significa precisamente o oposto, isto é, fazer troça de/gozar alguém.