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Concupiscência

O termo latino “concupiscentĭa” chegou ao português como concupiscência. O conceito está ligado a moral e refere-se ao desejo exagerado de satisfazer desejos terrenos, longe do que é considerado espiritual ou profundo.

A ideia de concupiscência aparece frequentemente no campo da religião. Para os cristãos, a concupiscência surge com aqueles desejos que não agradam a Deus. O ser humano, a partir do pecado original, teria propensão a desviar-se do mandato divino: é por isso que, para se aproximar de Deus, é necessário controlar a concupiscência.

Pode-se dizer que a concupiscência é o desejo excessivo de satisfação carnal. Esse apetite, que muitas vezes está relacionado com os prazeres sexuais, opõe-se ao racional. O concupiscente gratifica os sentidos, enquanto a razão – indicam os cristãos – deve estar subordinada a Deus.

Concupiscência, em suma, é a tendência a entrar em pecado. É importante ter em mente que, na moral cristã, desfrutar livremente da sexualidade é condenado. É por isso que o concupiscente é pecador e se opõe a Deus. Os impulsos internos, nesse contexto, devem ser tratados de maneira racional e prudente, para não se afastar do caminho de Deus, argumentam os cristãos.

A teologia indica que a concupiscência não é um pecado em si, mas é a origem do ato pecaminoso. A concupiscência, gerada no pecado original, é a tentação de agir incorretamente. Se o homem se corrompe e cai em tentação, ele se entrega ao mal, isto de acordo com a moral do cristianismo.

Citação

Equipe editorial de Conceito.de. (5 de Dezembro de 2019). Concupiscência - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/concupiscencia