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Estímulo

O conceito de estímulo tem a sua origem no termo latim stimŭlus. A palavra refere-se ao agente físico, químico, mecânico ou de outro tipo que desencadeia uma reação funcional num organismo. O termo também permite fazer referência ao incitamento para que algo funcione ou resulte e àquilo que dá energia, que incentiva.

Em geral, pode-se afirmar que um estímulo é aquilo que tem um impacto num sistema. No caso dos seres vivos, o estímulo é aquilo que provoca uma resposta ou uma reação do organismo.

E um estímulo pode tanto gerar um impacto positivo, fazendo com que uma pessoa realize ações boas, ou pode ter um impacto negativo, fazendo com que uma pessoa tenha más atitudes, por exemplo.

A noção de estímulo está associada ao verbo estimular, que significa incitar a execução de algo ou avivar uma atividade, operação ou função. Por exemplo, um estímulo econômico (aumento de salário) é algo que motiva ainda mais o trabalhador; um estímulo sonoro, por sua vez, pode ser o ponto de partida para uma competência.

Para a psicologia, um estímulo condicionado é o que provoca um reflexo por associação a um estímulo incondicionado. Este último, em contrapartida, é o que provoca um reflexo que não requer qualquer aprendizagem.

Um exemplo de estímulo incondicionado seria mostrar um prato de comida a um cachorro e ele começar a salivar, desejando essa comida. Já o estímulo condicionado seria, sempre que fosse mostrado o prato de comida a o cachorro tocar um sino, assim, com o tempo, bastaria tocar o sino para o cachorro começar a salivar desejando a comida, mesmo ela não estando ali. Esse experimento foi realizado pelo fisiologista russo Ivan Pavlov.

Ainda se tratando da psicologia, temos o que é conhecido como “estímulo subliminar”, ele trata-se dos estímulos que são produzidos abaixo do limiar da consciência de um ser, em outras palavras, tais estímulos não são percebidos no nível da consciência por que eles se encontram abaixo dos limites sensoriais receptores dela.

Convém destacar que, muitas das vezes, o estímulo tem como resultado uma resposta, que também é uma réplica (resposta) a uma solicitação.

Por outro lado, o modelo estímulo-resposta (ou esquema causa-efeito) é aquele que descreve uma unidade estatística onde é emitida uma resposta quantitativa perante um estímulo quantitativo administrado pelo investigador. Estas investigações visam estabelecer uma função matemática que descreva a relação f entre o estímulo x e o valor esperado da resposta y.

Temos ainda os estímulos nervosos que são classificados entre voluntários e involuntários. Os estímulos voluntários tratam-se daqueles realizados de modo consciente, onde a pessoa decidiu por realizar tal ação, por exemplo: mover a perna, acenar com a mão, caminhar, dar um aperto de mãos, entre outros. Enquanto isso, os estímulos involuntários são aqueles feitos de modo não intencional e até mesmo sem que a pessoa saiba, a exemplo disso temos: a digestão, o respirar, o coração disparar quando se está com medo, entre outros. Ou seja, os estímulos involuntários podem ser vistos como reações automáticas.

Citação

Equipe editorial de Conceito.de. (7 de Novembro de 2011). Atualizado em 16 de Outubro de 2019. Estímulo - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/estimulo