Do latim phantasĭa (que, por sua vez, provém de um vocábulo grego), a fantasia é a faculdade humana que permite reproduzir, através de imagens mentais, coisas passadas ou representar acontecimentos que não pertencem ao âmbito da realidade. Estes eventos podem ser possíveis (por exemplo, fantasiar em viajar até à praia no próximo verão) ou irrealizáveis (caminhar no meio de dinossauros ou conversar com um cão).
A fantasia também pode ser entendida como o grau superior da imaginação ou do pensamento espiritual. Estes pensamentos podem ser retratados em obras artísticas, como contos, romances ou filmes.
Na literatura, o género fantástico é aquele que apresenta elementos imaginários e sobrenaturais no seu argumento. Trata-se de um género que viola as regras da realidade, com animais que falam, monstros, pessoais imortais e seres que viajam no tempo.
A ficção científica, igualmente chamada de literatura de antecipação, é um género que surge pela combinação da fantasia (aquilo que não existe verdadeiramente) e da ciência. Prevê situações que nunca aconteceram (irreais, portanto), mas que poderiam ter lugar graças ao avanço do conhecimento científico.
O conceito de fantasia pode ser associado ao de jogo sexual. Uma fantasia sexual é aquilo que uma pessoa gostaria de concretizar na hora de ter relações.
Fantasia, por fim, é o nome de um filme de animação realizado por James Algar e Samuel Armstrong, cuja estreia teve lugar em 1940. O filme transcendeu graças à sua música, interpretada pela Orquestra da Filadélfia com a direcção de Leopold Stokowski.