A classe social formada pelos proletários chama-se proletariado. Os proletários (do latim proletarĭus) são os operários, os trabalhadores manuais que auferem uma remuneração pelo seu trabalho.
Exemplos: “Quero chegar à presidência para defender os interesses do proletariado”, “Um sociólogo norte-americano surpreendeu o mundo académico com um polémico ensaio sobre a situação actual do proletariado”, “Não importa quem governa, o proletariado será sempre alvo de discriminação”.
No sistema capitalista, o proletariado é a classe social mais baixa. Estes trabalhadores não dispõem de meios de produção, pelo que se vêem forçados a vender a sua força de trabalho à burguesia. Noutros termos, o proletariado é um empregado do burguês, quem, enquanto empregador, lhe paga um salário pelo seu trabalho.
Karl Marx foi quem criou a noção de proletariado para opor a classe operária à classe burguesa. O termo, de qualquer forma, teve a sua origem na Roma Antiga. Lá, os proletários eram os cidadãos da classe social mais baixa e não tinham nenhuma propriedade. O Estado só considerava essas pessoas para criar descendentes (filhos), os quais passavam a fazer parte dos exércitos do império.
Para o marxismo, proletários e burgueses têm interesses antagónicos (opostos). O proletariado pretende sempre que os salários sejam aumentados, ao passo que os burgueses querem que se mantenham o mais baixo possível para maximizar os seus lucros.
Na opinião de Marx, o único caminho possível do proletariado para cortar a subordinação à burguesia é a tomada de consciência da sua situação para alcançar a revolução e erradicar a dominação capitalista.