Pseudo faz parte dos elementos compositivos da nossa língua. O termo deriva do grego e é usado para indicar que algo é falso.
Desta forma, pseudo adiciona-se a outros conceitos para esclarecer que a noção não se refere ao verdadeiro ou original, mas que se prende com o engano ou uma cópia. Por exemplo: enquanto a “ciência” e o conjunto de metodologias e técnicas que permitem produzir um saber objectivo, uma “pseudociência” é uma disciplina que imita a ciência mas que carece do rigor desta e dos procedimentos aprovados/consentidos pela comunidade científica.
Um “pseudocientista”, por conseguinte, é um indivíduo que se apresenta como um especialista numa matéria que não pode ser sustentada em provas de tipo científico. É provável, porém, que o sujeito em questão assegure que a sua disciplina (que pode ser a astrologia, a ufologia ou a numerologia, só para citar algumas possibilidades) é uma verdadeira ciência e que existem métodos para demonstrar a validade dos seus conhecimentos.
Muitas das vezes aquilo que é considerado “pseudo” define-se por oposição àquilo que é aceite convencionalmente. A “pseudomedicina”, neste sentido, abarca as terapias e os tratamentos que, por diversos motivos, não são reconhecidos ou aceites pela medicina, cujos profissionais contam com a aprovação de um título concedido pelo Estado ou por uma entidade oficial. Quem diz curar doenças físicas através do poder da palavra ou da imposição de mãos é um “pseudomédico” e pode ser castigado por exercer medicina de forma ilegal.
Equipe editorial de Conceito.de. (15 de Setembro de 2015). Pseudo - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/pseudo