A linha originada no sítio onde se gera um determinado tipo de energia, que se propaga numa certa direcção, recebe o nome de raio. Infravermelho, por sua vez, é um adjectivo que se refere à radiação cujo comprimento de onda é maior do que o vermelho.
Os raios infravermelhos, por conseguinte, constituem um tipo de radiação electromagnética com um comprimento de onda que é superior ao comprimento de onda da luz que se pode ver (por conseguinte, tem uma frequência menor), embora inferior ao comprimento de onda das microondas (a frequência dos raios infravermelhos é superior).
Um corpo que se encontre a uma temperatura superior aos -273,15º Celsius (equivalente a 0 Kelvin) pode emitir raios infravermelhos com comprimentos de onda de entre 0,7 e 1.000 micrómetros. Conforme o comprimento de onda, pode-se distinguir os raios infravermelhos próximos, os raios infravermelhos médios e os raios infravermelhos distantes.
É importante ter em conta que todos os corpos emitem uma radiação energética, que está relacionada com a temperatura. No caso dos seres vivos, a maior parte da radiação é infravermelha.
Quando se fala de sensação térmica, faz-se referência àquilo que sente uma pessoa para além da temperatura do ambiente. Isto deve-se principalmente à radiação que nos chega dos raios solares: se recebermos mais energia daquela que emitimos em forma de raios infravermelhos, sentiremos calor, mesmo se a temperatura ambiental e a temperatura corporal se mantenham constantes.
Tal como explicado acima, os raios infravermelhos podem ser utilizados em dispositivos especiais para ver corpos no escuro, registando a radiação que emitem. Quanto maior a quantidade de raios infravermelhos emitidos, mais luminosidade se pode captar.
Equipe editorial de Conceito.de. (5 de Novembro de 2015). Raio infravermelho - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/raio-infravermelho