Um sismo é um tremor ou abalo (sacudidela) da terra que se produz por causas internas. O termo é sinónimo de terramoto embora, em algumas regiões geográficas, os conceitos de sismo sejam usados para fazer referência a tremores de menor intensidade relativamente a um terramoto.
Estes movimentos produzem-se pelo choque das placas tectónicas. A colisão liberta energia, ao passo que os materiais da crosta terrestre se reorganizam para voltar a alcançar, isto é, recuperar o equilíbrio mecânico.
Uma das principais causas dos sismos é a deformação (ruptura brutal) das rochas contíguas a uma falha ativa, que libertam a sua energia potencial acumulada e produzem grandes tremores. Os processos vulcânicos, os movimentos das ladeiras e o afundamento das cavidades cársticas também podem dar origem a sismos.
Os sismos também costumam ser chamados de terremotos ou tremor, veja um exemplo a seguir: “um tremor de magnitude de 2 foi registrado no interior de São Paulo” poderia ficar “um sismo de magnitude 2 foi registrado no interior de São Paulo”.
No caso da magnitude que foi mencionada no exemplo acima, ela se trata de uma medida quantitativa da proporção de um terremoto ou tremor, essa medida tem relação com a energia sísmica que é liberada no foco e, ainda, relaciona-se com a amplitude das ondas que são registradas pelos sismógrafos (aparelhos que servem para detectar os movimentos do solo).
É dado o nome de sismologia ao ramo da geofísica que estuda sobre os terremotos e também sobre a estrutura da Terra, estudando a propagação das onda sísmicas através da crosta terrestre.
Existem zonas que têm uma maior tendência a sofrer sismos. Trata-se de regiões em que a concentração de forças criada pelos limites das placas tectónicas faz com que os movimentos de reajuste sejam mais frequentes, tanto no interior da crosta terrestre como na superfície da Terra.
O hipocentro (ou foco sísmico) é o ponto interior da Terra onde tem lugar o sismo. Se se traçar uma linha vertical desde o hipocentro até à superfície, encontramo-nos com o epicentro (o ponto sobre a Terra onde as ondas sísmicas repercutem com maior intensidade).
A escala sismológica de Richter, assim batizada em homenagem ao Norte-americano Charles Richter (1900-1985), é a escala logarítmica mais habitual que é utilizada para quantificar os efeitos de um sismo.
Os sismos se manifestam na superfície da Terra por meio de tremores, mas eles também podem se manifestar através do deslocamento do solo. Eles podem também causar deslizamento de terra e, ainda, atividades vulcânicas (mesmo que isso seja em poucas vezes). Um tsunami é algo causado quando o epicentro de um terremoto de grande magnitude localiza-se no fundo do oceano, deslocando a água e, assim, causando esse tsunami.
Um centro de sismologia é o local onde são estudados os eventos sísmicos e seus resultados. No Brasil, esses centros são responsáveis por monitorar a atividade sísmica de todo o território, tendo a localização de epicentros e também a determinação de magnitudes feita em tempo real, o que ajuda a emitir alertas e boletins para pesquisas e também para a população.
Equipe editorial de Conceito.de. (5 de Julho de 2012). Atualizado em 16 de Fevereiro de 2021. Sismo - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/sismo