O conhecimento é um conjunto de informações adquiridas através da experiência ou da introspecção. Pode ser organizado sobre a estrutura de factos objetivos e acessíveis a vários observadores, através de um conjunto de técnicas e de métodos conhecido sob o nome de ciência. O vocábulo deriva do latim scientia, que significa precisamente conhecimento.
A aplicação sistemática dos respectivos métodos dá origem a novos conhecimentos objetivos (científicos), que adoptam a forma de previsões concretas, quantitativas e comprováveis. As previsões são susceptíveis de ser estruturadas em leis ou regras universais, que descrevem o funcionamento de um sistema e prevêem como irão atuar em determinadas circunstâncias.
E nesse sentido de conhecimento, o termo costuma ser usado para descrever quando uma pessoa tem conhecimento sobre alguma coisa, mas não necessariamente referente a estudo. Por exemplo: “no dia da apresentação, todos ficaram espantados com tema que eu trouxe, como eu não tinha ciência do que estava acontecendo, senti-me um tanto quanto sem jeito” ou exemplo: “a mão não tinha nenhuma ciência do comportamento do seu filho na escola”.
Há também o termo “ciente” que deriva desse e possui similar significado, por exemplo: “você precisa estar ciente de que não existem mais oportunidades como essa no mercado”, “eu estou ciente de que você consegue fazer esse serviço para mim”.
A ciência pode ser dividida em ciência básica (a ciência que é considerada uma ciência fundamental e pura) e em ciência aplicada (quando é aplicado o conhecimento científico às necessidades humanas). Existem, por outro lado, outras classificações das ciências, como aqueles propostos pelo epistemólogo alemão Rudolf Carnap, quem as dividiu em ciências formais (despojados de conteúdo concreto, como é o caso da lógica e da matemática), ciências naturais (o seu objeto de estudo é a natureza. Exemplo: biologia, química, geologia) e em ciências sociais (estudam aspectos da cultura e da sociedade, como a história, a economia e a psicologia).
A definição de ciência básica é de que ela é aquela que tem como base a aquisição de novos conhecimentos e também no desenvolvimento de novas teorias, ou seja, ela é essencial para se gerar novas teorias. Enquanto que a ciência aplicada é aquela que tem seu foco na aplicação dos conhecimentos que já existem, também com o objetivo de adquirir novos conhecimentos e para se resolver problemas mais básicos.
Apesar de cada ciência ter o seu próprio método de investigação, os métodos científicos devem obedecer a vários parâmetros, como a reprodutibilidade (a capacidade de repetir uma experiência num determinado local e por qualquer pessoa) e a refutabilidade (a capacidade de uma teoria em ser submetida a provas que a contradigam/contrariem).
As etapas próprias do processo científico são a observação (com base numa amostra), a descrição detalhada, a indução (quando é extraído o princípio geral implícito dos resultados observados), a hipótese (que explica os resultados e a sua relação causa-efeito), a experiência controlada (para comprovar a hipótese), a demonstração ou a refutação da hipótese e, por fim, a comparação universal (para contrastar a hipótese com a realidade).
Para os cristãos, Deus é o dono de toda a ciência e sabedoria que há no mundo, tendo, por tanto, todo o conhecimento que existe.
Há ainda o que é conhecido como pesquisa científica que se trata do uso de processos metodológicos de investigação com o objetivo de se construir conhecimento humano, buscando respostas para problemas propostos sendo esse um processo sistemático e também racional.
Equipe editorial de Conceito.de. (26 de Julho de 2011). Atualizado em 17 de Fevereiro de 2021. Ciência - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/ciencia