A confidencialidade é a qualidade daquilo que é confidencial (que se diz ou que se faz com confiança e com segurança recíproca entre dois ou mais indivíduos). Trata-se de uma propriedade da informação que pretende garantir o acesso unicamente às pessoas autorizadas.
Quando se produz informação confidencial (uma carta, um documento, um relatório, etc.), os responsáveis decidem quem terá o direito ao acesso dos dados. As precauções a tomar para assegurar essa confidencialidade dependerão do contexto. Um homem que queira enviar uma carta à sua namorada limitar-se-á a introduzi-la dentro de um envelope, supondo que mais ninguém a irá abrir. De qualquer forma, se alguém a abrir, também não prejudicará/lesará nada nem ninguém.
Se a informação confidencial incluir material que ponha em risco a segurança de uma nação, o nível de segurança será muito maior. O mais provável é que o documento em questão esteja sob a custódia de organismos públicos especializados em lugares secretos, podendo, aliás, estar escrito de forma encriptada (ou em código).
A confidencialidade da informação digital (como um correio electrónico) também pode ser protegida embora não seja com medidas físicas, mas com mecanismos de cifrado e outras ferramentas virtuais.
No que diz respeito a área da informática, há a segurança de dados que é um tema bastante discutido. Nesse caso, o objetivo são ações e uso de recursos com o objetivo de proteger dados e informações que são trocados na internet.
Há um emissor e um ou mais destinatários e há também terceiros que podem acabar por “roubar” os dados que são trocados entre esses. É por isso que os sites que querem garantir a segurança dos usuários investem em ações como a implementação de criptografia e na ocultação de comunicação para garantir que mesmo que os dados sejam interceptados, esses dados e informações tornem-se inteligíveis.
Dentro da segurança da informação, nesse sentido, existe ainda o que se conhece como “bolha da privacidade” que busca também fornecer proteção aos dados dos usuários e muitos dispositivos hoje chegam com essa proposta, tais como consoles de videogame, aparelhos celulares, entre outros.
Ainda assim, nessa área, cabe dizer que não existe um sistema ou recursos juntos que resultem em algo totalmente seguro na internet.
Em algumas profissões e alguns ofícios, a confidencialidade é associada a um princípio ético. Este é o caso do sigilo profissional que os médicos e os psicólogos não devem violar. Acontece algo semelhante com os padres, quando ouvem as confissões dos fiéis, ou ainda com os jornalistas, quando devem garantir a proteção de uma fonte.
É chamado de confidente aquela pessoa a quem se contam segredos ou mesmo se fazem confissões que nenhuma outra pessoa mais sabe. Mas confidente pode também ser uma pessoa com quem se tem o costume de conversar com confidencialidade, de forma reservada.
A confidencialidade também existia na tragédia clássica com a figura do confidente, esse era um personagem secundário para quem o protagonista contava seus segredos e sentimentos, desse modo o público tomava conhecimento do que havia no mais íntimo desse personagem principal.
Equipe editorial de Conceito.de. (8 de Julho de 2013). Atualizado em 11 de Dezembro de 2020. Confidencialidade - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/confidencialidade