Dá-se o nome de diadema a uma joia ou adorno feminino que é usado na cabeça. Os diademas são peças com aspecto de semi-coroa, abertas na parte de trás. Também pode tratar-se de um aro aberto que permite prender/segurar o cabelo para trás.
O conceito, que deriva do latim diadēma e tem a sua origem etimológica no vocábulo grego diádēma, podendo nomeadamente ser usada como sinónimo de coroa ou de auréola (devido ao círculo que se desenha sobre a cabeça dos santos).
Os diademas já se usavam na antiguidade para adornar a cabeça. Muitas vezes, constavam de contas em forma de flores ou folhas. Na Grécia Antiga e na Antiga Roma, além do mais, eram usados diademas em jeito de reconhecimento ou prémio.
Neste âmbito, os atletas que ganhavam uma competição eram distinguidos com um diadema formada por ramas de loureiro ou de oliveira. Algo semelhante acontecia com os imperadores romanos.
Deuses da mitologia como Baco, Júpiter, Juno, Minerva, Vénus e Apolo, por outro lado, costumam ser retratados com diademas, da mesma forma que os indivíduos que eram divinizados.
A nível geral, pode-se dizer que qualquer arco ou aro aberto é um diadema. Por isso, atualmente, tende-se a falar de diadema para evocar os auriculares dotados de uma estrutura para os prender na cabeça.
Diadema (cidade)
Diadema é ainda o nome de uma cidade de Estado do São Paulo. Os habitantes da mesma são chamados de diademenses.
Essa cidade, localiza na Região Sudeste do Brasil, possui uma ocupação de 30,732 km² de área e, de acordo com o IBGE, conta com mais de 420 mil habitantes, sendo um dos mais populosos de todo o estado de São Paulo, no Brasil.
Diademas ao longo da história
Houve e há muitos diademas famosos pelo mundo. Um deles é a famosa tiara de camafeu, que foi usada pela princesa herdeira da Suécia, Vitória Ingrid Alice Desidéria, quando a mesma se casou.
A tiara de camafeu foi criada ano de 1811, com o objetivo de que a mesma fosse usada pela primeira esposa de Napoleão I, a imperatriz Josefina. O responsável por sua criação foi o joalheiro da Coroa Francesa, Marie-Etienne Nitot.
Outro diadema famoso é o Cartier Halo, que o Rei George VI encomendou em 1936 para presentear a sua esposa, a Rainha Elizabeth. O mesmo conta com dois tipos de diamantes. Esse diadema foi obtido três semanas antes que George ascendesse ao trono, depois do seu irmão Edward abdicar do mesmo
Esse diadema foi usado por Kate Middleton, a Duquesa de Cambridge.
O diadema Queen Mary”s Fringe, por sua vez, teria sido criado em 1919. A Rainha Mary havia solicitado para que a Casa de Garrard transformasse seu colar num diadema. Esse colar foi um presente que a Rainha Vitória havia lhe dado.
A tiara ou diadema Queen Mary”s Fringe trazia 47 barras cônicas, que teve influência no kokoshnik, um tipo de chapéu tradicional da Rússia. E esse diadema passou de geração para geração na família. Ele chegou a ser usado pela princesa Elizabeth, quando se casou com o príncipe Philip.
E há ainda o Greville Emerald Kokoshnik, adornado com diamante e esmeralda. Esse diadema, criado no ano de 1919 pelo joalheiro francês Boucheron, foi usado pela princesa Eugenie em seu casamento.
Item da moda
O diadema é ainda conhecido como tiara. E ele, além de ser um símbolo da realeza, nos dias de hoje tem sido usado como adorno, em especial nas noivas, sendo ainda um acessório da moda feminina. O uso de um acessório desses confere ao visual um toque mais delicado, sendo especialmente usado nos looks românticos.
E mesmo que a tiara ou diadema seja um acessório considerado básico, há modelos mais luxuosos disponíveis. Há aquelas mais finas e outras mais grossas, há também os modelos que trazem aplicações em pérolas ou cristais, por exemplo.
Equipe editorial de Conceito.de. (19 de Julho de 2017). Atualizado em 16 de Janeiro de 2023. Diadema - O que é, história, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/diadema