Do latim facultas, a faculdade é o poder, o direito, a aptidão ou a capacidade para fazer algo. Por exemplo: “A equipa tem a faculdade de mudar a história nos próximos jogos”, “O gerente não tem a faculdade necessária para levar a cabo o novo plano de negócios”.
Por outro lado, uma faculdade é uma subdivisão de uma universidade que corresponde a um determinado ramo do saber. Na faculdade ensina-se um ou vários cursos, dependendo do estabelecimento. O conjunto de faculdades forma uma universidade.
O modelo de faculdades surgiu a partir da antiga Universidade de Paris, a qual era composta por quatro faculdades: Medicina, Direito, Teologia e Artes. Atualmente, os estudantes podem acabar os seus estudos na faculdade com o grau de Licenciado (antigo Bacharel), Mestre (antigo Licenciado) ou Doutor (antigo Mestre).
A Universidade de Coimbra, que é a mais antiga e prestigiada de Portugal, é constituída pelas seguintes faculdades: Letras, Direito, Medicina, Ciências e Tecnologia, Farmácia, Economia, Psicologia e Ciências da Educação e Ciências do Desporto e Educação Física.
Hoje em dia, muitas faculdades dispõem de planos de formação à distância, que permitem aprender através da Internet. Desta forma, os estudantes não precisam de se deslocar até à faculdade para assistirem às aulas, pois têm acesso às mesmas sem sair de casa, bastando entrar em contacto com os docentes através de chats ou outros meios digitais. Esta modalidade é bastante útil para os trabalhadores-estudantes, por exemplo.
As formações à distância, no entanto, costumam exigir algum tipo de exame presencial antes da entrega do título/diploma.
No Brasil, por exemplo, quando se investiga um crime, por exemplo, avalia-se se o criminoso gozava de plenas faculdades mentais no momento em que praticou o ato.
A faculdade mental, por outro lado, é a capacidade que uma pessoa possui no tocante a sua intelectualidade, como, por exemplo, fazer o bom uso da razão. No entanto existem outros itens que fazem parte disso.
É comum o uso do termo “sofrer das faculdades mentais” quando se quer descrever o estado de uma pessoa que possui deficiência mental. No entanto, o emprego desse termo é ainda discutido entre especialistas.
Existe o que se conhece por faculdades mentais que compreende seis elementos, sendo eles: a memória, a imaginação, a intuição, a percepção, a razão e a força de vontade.
A imaginação nos permite representar imagens e por meio dela que muitas coisas que temos hoje passaram a existir.
Já a memória trata-se da capacidade de gravar imagens, sons, aromas, etc, ou seja, a capacidade e conservar lembranças.
Intuição, por sua vez, diz respeito a capacidade que uma pessoa possui de discernir ou mesmo de pressentir coisas, mesmo sem o uso de análise ou sem raciocinar.
A percepção se trata da capacidade que se possui de aprender através dos seus sentidos ou mesmo através da sua mente, fazendo uso das funções cerebrais para conferi sentido aos estímulos sensoriais.
Enquanto que a razão é a capacidade que as pessoas tem para aprender, julgar, para compreender, ou seja, é o raciocinar para se deduzir algo.
Por fim, a força de vontade trata-se do esforço de uma pessoa para conquistar algo ou para e chegar a algum lugar, por exemplo. Ela mostra a capacidade que uma pessoa possui de poder escolher entre distintas opções.
Equipe editorial de Conceito.de. (29 de Janeiro de 2013). Atualizado em 8 de Maio de 2020. Faculdade - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/faculdade