Do latim parasītus (embora com origem mais remota num vocábulo grego que significa “comedor”), um parasita é um organismo que vive às custas de outra espécie. O parasita, que pode ser animal ou vegetal, alimenta-se do outro organismo, debilitando-o mas sem chegar necessariamente a matá-lo.
A interacção biológica que envolve os parasitas recebe o nome de parasitismo. A espécie que aloja o parasita é o hospedeiro e sofre uma depauperação da sua capacidade de reprodução sob a acção do outro organismo que, por sua vez, consegue melhorar as suas próprias condições e a sua capacidade de sobrevivência.
Portanto, pode-se dizer que os parasitas beneficiam da associação que estabelecem com o outro organismo, ao passo que este se vê prejudicado pelo tipo de interacção.
Em alguns casos, os próprios parasitas podem converter-se em hospedeiro de uma terceira espécie, que se conhece como hiperparasita. Deste modo, produz-se uma cadeia onde o hiperparasita vive às custas do parasita, e o parasita faz o mesmo com o seu hospedeiro.
Com o passar do tempo e as sucessivas gerações, os organismos hospedeiros conseguem desenvolver certos mecanismos de defesa que afastam os parasitas ou minimizam o campo de acção destes. Os parasitas, de qualquer forma, podem conseguir transformações fisiológicas e morfológicas através da selecção natural.
Na linguagem coloquial, por fim, considera-se parasita aquele tipo de pessoa que vive ou que tenta viver às custas de outra, aproveitando-se dos seus recursos materiais. Por exemplo: “O Maximiliano é um parasita que nunca trabalhou: se não fossem os seus pais, a esta hora, já estaria a dormir na rua”.