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Placas tectónicas

Com origem no vocábulo francês plaque, uma placa pode ser uma espécie de tábua ou prancha que desempenha determinadas funções ou que se utiliza para apresentar informações. Tectónico, por sua vez, é um adjectivo que, no campo da geologia, é usado para qualificar aquilo que diz respeito à estrutura da crosta terrestre.

O conceito de placas tectónicas faz referência aos segmentos da litosfera que se movem sobre o manto superior do planeta. Convém destacar que a litosfera é a capa superficial terrestre cuja característica mais importante é a rigidez.

A litosfera, por conseguinte, é composta por diversas placas tectónicas que se movem e interagem. Nas regiões de choque das placas tectónicas se desenvolve a actividade telúrica, volcânica e sísmica, promovendo o desenvolvimento de elevações.

A teoria associada à origem e às características das placas tectónicas consolidou-se a partir da década de 1960. A evidência científica defende que, actualmente, o nosso planeta é o único do Sistema Solar que dispõe de placas tectónicas em actividade, mas acredita-se que, outrora, Vénus e Marte também apresentavam placas deste tipo.

As placas tectónicas mais importantes da Terra são a placa euroasiática, a placa norte-americana, a placa sul-americana, a placa africana, a placa pacífica, a placa indo-australiana e a placa antárctica. Também existem placas secundárias, microplacas e outros tipos de placas.

As placas podem qualificar-se de acordo com o tipo de crosta que apresentam. Pode-se fazer a distinção entre a crosta continental (que tem uma espessura média de trinta e cinco quilómetros) e a crosta oceânica (cuja grossura não ultrapassa os dez quilómetros).

Citação

Equipe editorial de Conceito.de. (29 de Abril de 2015). Placas tectónicas - O que são, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/placas-tectonicas