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Psicologia científica

A palavra psicologia deriva do grego psico- (“alma”, “actividade mental”) e -logia (“estudo”). Trata-se da ciência que estuda os processos mentais através de três dimensões: cognitiva, afectiva e comportamental.

Dentro do campo da psicologia há diversos outros denominados “subcampos” (ou ramos da psicologia), dentre os quais podemos citar: psicologia infantil, psicologia social, psicologia criminal, entre outras.

E ainda dentro da psicologia temos a chamada “psicologia científica.

Esse tipo de psicologia estuda os processos mentais com base em diferentes perspectivas, tal como as já citadas afetiva e a cognitiva.

A psicologia científica, despojada da especulação e da metafísica, nasceu no século XIX. Com a psicofísica, que visa medir o mental de forma quantitativa e procura estabelecer uma ligação entre o físico e o psicológico (já que a mente e o corpo estão sempre interagindo), a psicologia passou a fazer parte das ciências objectivas.

Por meio da psicologia científica é possível validar os resultados das investigações psiquiátricas.

Como resultado, a psicologia científica contribui para que as pessoas encontrem novas formas de viverem e se desenvolverem num mundo enigmático. Por isso trata-se de uma ciência muito importante para a humanidade.

O primeiro laboratório de psicologia científica foi estabelecido por Wilhelm Wundt em Leipzig (Alemanha). Desde então, a psicologia tem vindo a conquistar incessantemente progressos no conhecimento empírico dos processos mentais e no comportamento.

Wilhelm Wundt dedicou-se ao estudo dos processos da consciência e, desse modo, pôde classifica-la como sendo uma experiência imediata.

No século XX, a psicologia comportamental norte-americana e a psicologia soviética coincidem nas exposições experimentais e epistemológicos positivistas. Posto isto, a disciplina enquadra-se nas ciências naturais e a conduta (comportamento) substitui a mente enquanto objecto de estudo.

Contudo, em meados do século, a psicologia cognitiva recupera o estudo dos processos mentais apesar de manter os métodos experimentais do condutismo (comportamentalismo ou behaviorismo). A noção de que a ciência se constrói a partir do empírico e do objectivo nunca é posta de lado.

A combinação das teorias e práticas comportamentais e cognitivas possibilitaram o aparecimento de técnicas para resolver problemas individuais e sociais, bem como o desenvolvimento de terapias cientificamente comprovadas.

Para além da psicologia científica restam as psicologias alternativas (ou pseudopsicologias), as quais rejeitam o método científico, como é o caso, por exemplo, da parapsicologia, sendo esta disciplina criticada por muitos especialistas.

Desses ainda podemos destacar a terapia de vidas passadas (também conhecida como terapia de regressão) que, por meio da hipnose, tem o objetivo de fazer o paciente se lembrar de fatos das suas vidas passadas.

A psicologia do senso comum utiliza alguns termos da psicologia científica, no entanto elas são distintas e, por tanto, não devem ser confundidas.

A psicologia do senso comum tem por definição um conjunto de ideias e crenças passadas de pessoa para pessoa de forma cultural, sendo também a visão de cada pessoa quanto ao modo como as pessoas agem, sentem e vivem.

Através da psicologia cientifica, novos métodos e abordagens foram desenvolvidos e validados, bem como informações psicológicas também. E os mesmos tiveram seus resultados reproduzidos num ambiente controlado.

Citação

Equipe editorial de Conceito.de. (9 de Junho de 2012). Atualizado em 2 de Junho de 2019. Psicologia científica - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/psicologia-cientifica