Punção, uma palavra cuja raiz etimológica se encontra no latim punctĭo, é um termo que costuma ser usado na medicina para designar a prática que consiste em introduzir uma agulha ou um instrumento semelhante no corpo.
Aquilo que permite fazer uma punção é extrair, do organismo, um líquido. De seguida, esse líquido é analisado para confeccionar um diagnóstico e para determinar que tratamento seguir de acordo com a afecção em questão.
A punção lombar, por exemplo, é levada a cabo para obter líquido cérebroespinal. Recorre-se a esta prática para diagnosticar meningite, hidrocefalia, esclerose múltipla e outros transtornos.
A punção ovárica, por sua vez, é realizada nos folículos ováricos para conseguir a recuperação dos óvulos. Com os óvulos já extraídos, é possível realizar a fecundação in vitro e iniciar um tratamento de reprodução assistida. Esta punção é levada a cabo num quirófano, em geral usando anestesia local para reduzir as moléstias à paciente.
Dá-se o nome de punção de emergência da via aérea ao procedimento de urgência para permitir que uma pessoa respire em certos casos. O médico realizará uma incisão na laringe quando, por uma inflamação ou uma obstrução, o sujeito não possa respirar de forma normal e também seja possível ter de usar um tubo endotraqueal.
A punção digital, por último, consiste em picar um dedo para extrair uma amostra sanguínea da sua ponta. Depois de descartar a primeira gota devido à sua possível contaminação com outros fluidos, são recolhidas as gotas de sangue seguintes para realizar diversos estudos.