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Agosista

O termo agonista é um adjectivo que deriva da língua latina embora as suas raízes etimológicas mais remotas residam no idioma grego. No campo da bioquímica, qualifica-se como agonista o componente que tem a capacidade de aumentar a actividade que realiza outra substância.

Os agonistas funcionam a partir da sua faculdade de acoplamento a um receptor de tipo celular. Desta forma, conseguem gerar uma certa acção na célula. Os antagonistas, em contrapartida, são os compostos que provocam o contrário: ao unirem-se ao receptor, provocam um bloqueio.

De acordo com o efeito que provocam, os agonistas podem qualificar-se como parciais ou completos. Por outro lado, dependendo da origem, os agonistas podem ser artificiais ou naturais. Também se pode falar de agonistas irreversíveis (a sua adesão ao receptor é permanente e, por conseguinte, produz a sua activação constante) e agonistas inversos (um agonista que se associa ao mesmo receptor que outro agonista, mas impulsa uma acção oposta).

Um exemplo de agonista é o agonista alfa-1, que é qualificado de agonista adrenérgico, pois causa um efeito igual ou semelhante àquele que provoca a adrenalina. Neste caso, o agonista alfa-1 consegue estimular a actividade de uma enzima chamada fosfolipasa C. Esta molécula (a fosfolipasa C) origina a constrição dos vasos sanguíneos e a dilatação das pupilas.

Na área da anatomia, os músculos agonistas são aqueles que realizam um movimento oposto àquele que desenvolve o músculo antagonista. Dito de outra forma, se o agonista realiza uma contracção, o antagonista procede ao relaxamento.

Citação

Equipe editorial de Conceito.de. (16 de Março de 2017). Agosista - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/agosista