Design thinking é uma abordagem focada no usuário em prol de solucionar problemas complexos, aliando criatividade, empatia e também iteração.
As bases que compõem o design thinking são a empatia, a experimentação e também a prototipação.
Empatia é o ato de compreender os sentimentos e desejos das outras pessoas para gerar ideias úteis. Já a experimentação é se arriscar e aprender por meio dos erros, analisando caminhos alternativos a fim de encontrar soluções inovadoras. Prototipação, por fim, é gerar modelos do produto ou do serviço em prol de avaliar a viabilidade e desejabilidade.
Esses princípios demonstram uma abordagem direcionada no ser humano, que é ainda colaborativa e visual.
Sobre a sua origem e aspectos importantes
Design thinking é uma abordagem bastante usada para resolver problemas complicados de modo criativo e com foco no usuário. Conta-se que a sua origem foi por volta do século XX, em especial nas empresas de design como foi o caso da IDEO, ali o design thinking evoluiu até se tornar uma metodologia potente e versátil, aplicada em variados contextos, de negócios até educação e saúde.
No núcleo do design thinking está a empatia, focada no entendimento denso sobre as necessidades, anseios e experiências dos usuários. Essa compreensão se consegue através de técnicas como: entrevistas, análise de dados, etc. O que permite que os designers enxerguem o mundo com a perspectiva dos usuários.
A colaboração é mais um princípio crucial do design thinking. Equipes multidisciplinares trabalham juntas, combinando diferentes habilidades e perspectivas para gerar soluções inovadoras. Essa diversidade de pensamento promove a criatividade e ajuda a evitar soluções unilaterais.
O processo de design thinking costuma ser dividido em etapas iterativas, tais como: a compreensão do problema, pesquisa, ideação, depois vem a prototipagem e os testes. Mas tais etapas não são lineares, logo, há como revisitá-las conforme o necessário. O alvo é a experimentação ágil e a aprendizagem contínua, o que possibilita que os designers apurem suas soluções de acordo com o feedback recebido.
Um dos aspectos mais fortes do design thinking é sua aptidão para lidar com problemas complexos e ambíguos, em que as soluções não são óbvias. Ao aderir a mentalidade de pensar como um designer, as empresas encontram abordagens inovadoras para encarar os desafios mais difíceis.
Empatia
No design thinking, a empatia é a base. Quer dizer compreender de maneira profunda as necessidades, anseios e totalidades dos usuários finais.
Quando uma organização ou profissional (designer) se coloca no lugar do usuário, há com obter insights valiosos que direcionam o processo de design. Isso compreende a observação direta, analisar dados e ter uma empatia real para entender sobre a experiência do usuário de dentro para fora.
Essa empatia não se restringe à compreensão intelectual, mas engloba também uma conexão emocional com o público alvo do design. E tal compreensão profunda sobre os usuários torna possível que os designers criem soluções verdadeiramente focadas no ser humano.
Colaboração
Essa abordagem focada no usuário ainda valoriza a cooperação multidisciplinar. Equipes formadas por pessoas com variadas habilidades, conhecimentos e pontos de vista atuam juntas a fim de solucionar problemas complexos.
A diversidade de pensamentos incita a criatividade e a inovação, possibilitando às equipes explorarem uma extensa gama de ideias e abordagens.
E a colaboração não é limitada somente à equipe interna, mas ela ainda envolve os próprios usuários, as partes interessadas e também os especialistas externos. Um diálogo aberto e trocar ideias são ações fundamentais na criação de soluções robustas e inclusivas.
Experimentação
Experimentação se trata de um princípio essencial para o design thinking. Ela compreende a geração acelerada e iterativa de ideias, o desenvolvimento de protótipos e os testes para aprender e se aprimorar continuamente.
Ao aderir ao conceito de “falhar rápido”, os designers conseguem explorar variadas soluções sem temer o fracasso. O ato de experimentar possibilita que as equipes encontrem insights inesperados, apurem suas ideias e se adaptem para as necessidades em frequente mudança dos usuários.
Iteração
A iteração é como se chama o processo de revisar e aprimorar frequentemente as soluções de acordo com o feedback conseguido na experimentação. E isso ocorre através de um ciclo contínuo focado em melhorias. A iteração possibilita que as soluções evoluam de forma orgânica, atendendo de modo flexível com os desafios e oportunidades que emergem ao longo do processo de design.
Entendimento sobre os clientes
Compreender os clientes é fundamental no design thinking, pois concede uma perspectiva externa e direcionada ao usuário. Isso exige entender sobre as diversas personas de clientes, suas expectativas e seus desejos específicos, envolvendo ainda o ato de antecipar suas interações com a solução apresentada, seja ela um produto ou serviço.
Ter esse conhecimento profundo dos clientes permite criar uma experiência de maior valor e significado para eles. Para obter esse entendimento, é essencial coletar opiniões e sentimentos dos usuários, escolhendo as que ajudam na melhoria contínua da solução.
SOUSA, Priscila. (18 de Maio de 2024). Design thinking - O que é, origem, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/design-thinking