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Energia escura

energia escura
A energia escura atua na expansão do universo

Energia escura é uma forma de energia que gera uma pressão negativa, atuando na expansão do universo. Ela é estudada na cosmologia, um ramo da astronomia responsável por estudar sobre a origem e formação do universo.

A energia escura foi idealizada após a descoberta de que o universo expande-se desde o começo, algo constatado pelo astrônomo belga, Georges Lemaitre, no ano de 1927, e posteriormente confirmado por Edwin Hubble, no ano de 1929. No entanto, a natureza extada dela ainda é desconhecida.

Mas as observações realizadas por pesquisadores demonstraram que a taxa de expansão do universo segue acelerando, ao invés de vez de desacelerar por causa da gravidade, como muitos criam e esperavam. Isso indica que uma força desconhecida, a qual se deu o nome de energia escura, equilibra a atração gravitacional entre as galáxias, o que gera impulso para sua separação.

Por intermédio de observações astronômicas sobre a distribuição de matéria e luz, pesquisadores determinaram que o universo dispõe de cerca de 14 bilhões de anos, também se descobriu que a expansão acelerada dele teve início a há cerca de 4 bilhões de anos. Esse ponto essencial para a história cósmica assinala a promoção da energia escura ante a matéria.

A energia escura, então, surge como elemento constituinte dominante do universo, sendo cerca de 70% de sua energia total. A aceleração da chamada expansão cósmica contraria as expectativas fundamentada somente na gravidade da matéria visível, apontando a existência de uma força repulsiva, designada para a energia escura.

Desse modo, a afirmação de que a energia escura forma grande parte do universo é obtida por meio de uma análise atenta das evidências observacionais, que demonstram a sua influência na dinâmica e também na evolução do cosmos.

Big Bang, inflação cósmica e Supernovas Tipo Ia ainda teriam relação com esse conceito. E há diversos observatórios astronômico em diferentes locais, como o Observatório Vera C. Rubin, a fim de estudar sobre isso.

Se tem pouco tempo, veja o índice ou o resumo com os pontos-chave.

Átomos e energia escura

Os átomos integram tudo o que se conhece, dos planetas até as estrelas e os seres humanos e animais. Ainda assim, tudo isso constituiria somente 5% do universo. O restante é composto de energia escura (boa parte) e de matéria escura.

E após muitos anos, agora os astrônomos dispõem de um novo instrumento que os ajudará a estudar mais sobre a energia escura, que é o Instrumento Espectroscópico de Energia Escura (ainda chamado de DESI, pela sigla em inglês).

Por meio do DESI, pesquisadores conseguiram criar o maior mapa 3D já elaborado do Universo, com o mapeamento da estrutura em larga escala e monitorando por volta de 30 milhões de galáxias. Espera-se que com esse aparelho se tenha algo mais detalhado sobre o universo.

Energia escura e matéria escura

Não se deve confundir a energia escura com matéria escura. A matéria escura, do mesmo modo que a matéria normal (composta de prótons, neutrons e  deelétrons), dispõe de gravidade, desempenhando força de atração sobre a matéria. Ela é denominada de escura por não emitir radiação eletromagnética e, desse modo, não há como detectá-la em nenhuma faixa no espectro eletromagnético.

Já a energia escura gera repulsão sobre a matéria. Segundo pesquisadores, a matéria normal compreende somente 4% do universo, enquanto 23% dele é constituído da matéria escura. Finalmente, por volta de 7o% é constituído de energia escura.

Como só se conhece a matéria normal, então cerca de 96% do universo seria ainda desconhecido.

Energia escura e constante cosmológica

A energia escura se configura em um processo complexo na cosmologia, ligada a expansão acelerada do universo. E existe a ideia de que a energia escura talvez fosse uma energia de fundo fundamental e sempre existente no espaço, sendo uma energia do vácuo, essa ideia se fundamenta na teoria quântica de campos e na chamada de física de partículas.

Segundo tal interpretação, o vácuo não seria realmente vazio, mas teria uma quantidade mínima de energia, que seria a energia do vácuo. Essa energia tem sido relacionada à constante cosmológica, um termo trazido por Albert Einstein nas equações da sua Teoria da Relatividade Geral a fim de proporcionar uma descrição estática sobre o universo.

A princípio, Einstein traz a explicação da constante cosmológica nas suas equações com o objetivo de equilibrar a intenção natural da gravidade de fazer com o universo colapsar sobre si mesmo, sustentando assim um universo estático e infinito. Mas quando Edwin Hubble e Georges Lemaître comprovaram que o universo, na realidade, estava em expansão, Einstein ponderou que a constante cosmológica era dispensável e a considerou como o seu “maior erro”.

A energia escura como algo hipotético

conceito de energia escura
Há ainda certas controvérsias sobrea  energia escura

Mesmo com os inúmeros esforços, não se sabe nem ao menos se energia escura possui o efeito de alguma força. E nisso há muitas ideias sobre o conceito da energia escura. Outros pesquisadores até mesmo relatam que é possível que essa energia até seja algo diferente do que se explica até então. Na realidade, há muitas propostas para que essa hipótese da energia escura seja descartada.

Tempos mais tarde, descobriu-se que a expansão do Universo na verdade se acelerava.

Cientistas indicaram que talvez houvesse um valor distintos de zero para a constante cosmológica que antes fora desacreditada. Segundo eles, tal força adicional seria importante na aceleração da expansão do universo. E com isso se teria a teoria de que tal componente misterioso seria atribuído a algo denominado de “energia do vácuo”, a energia de base teórica que atravessa todo o espaço.

Citação

SOUSA, Priscila. (5 de Abril de 2024). Atualizado em 2 de Julho de 2024. Energia escura - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/energia-escura