Supernova é o nome dado para a explosão de uma estrela, sendo a maior explosão no espaço sideral. Quando acontece essa explosão estelar, ela não deixa rastros.
No latim, nova tem o significado de “novo”, onde, na astronomia, se refere ao que seria uma nova estrela brilhante passageira. Com a inclusão do prefixo “super-“, então essa é distinguida das novas,
Mas para que uma estrela seja considerada uma supernova ela deve ter ao menos uma massa 100 vezes maior do que a massa do Sol.
As estrelas possuem um fim de vida e quando ele chega elas aumentam de forma repentina o seu brilho. Esse brilho delas chega a ser tão intenso que se pode confundir uma estrela assim com uma galáxia. E com tal brilho, se tem um indicador de que em breve ocorrerá uma explosão da estrela, que é a supernova.
Quando acontece essa explosão, então uma parte considerável da matéria da estrela é enviada para ao espaço, enquanto as demais partes que se encontra no ponto onde estava a estrela são convertidas em uma estrela de nêutrons ou podem também formar um buraco negro.
Descrição da formação de uma supernova
Os corpos celestes presentes no espaço dispõem de um ciclo de vida de um bilhão de anos. Segundo a European Space Agency (ESA) ou Agência Espacial Europeia, assim que as estrelas esgotam a sua composição de elementos combustíveis, as mesmas se expandem e compõem uma estrela chamada de gigante vermelha, que se mantém consumindo outros elementos de sua formação química, a exemplo do carbono, ferro, oxigênio e outros.
Conforme os elementos citados se esgotam, a gigante vermelha se converte em uma anã branca. De acordo com a NASA, esse nome aponta as estrelas que consumiram todo o hidrogênio existente na combustão. O objetivo dela é comprimir até provocar uma explosão, a qual se expande por todo o Universo e, segundo as suas características, poderá originar às chamadas supernovas e novas.
Foi no ano de 1987 que se registrou a última supernova, a qual se deu o nome de Sanduleak −69 202, na Grande Nuvem de Magalhães, nome de uma galáxia satélite pertencente a Via Láctea.
A Sanduleak −69 202 foi uma estrela foi originalmente catalogada pelo astrônomo romeno-americano Nicholas Sanduleak no ano de 1970. Depois, foi identificada como sendo a estrela que explodiu numa supernova visível a olho nu no ano de 1987, a primeira desse tipo desde que se fora inventado do telescópio.
Tipos de supernova
A NASA, sigla para National Aeronautics and Space Administration ou na tradução para o português, Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço, é uma agência que pertence ao governo dos Estados Unidos. Essa agência é a responsável por pesquisar e desenvolver novas tecnologias, além de tratar da exploração espacial.
E de acordo com a NASA, há dois tipos de supernovas: a supernova tipo 1 e a supernova tipo 2.
Supernova tipo 1
A tipo 1 é formada se duas estrelas possuem um ponto gravitacional em comum. E esse ponto é classificado pela NASA como um sistema estelar binário. Para que essa explosão ocorra, ainda é necessário que a outra estrela que forma esse par seja uma anã branca feita de carbono-oxigênio. E a outra que constitui esse par pode ser uma gigante vermelha ou até mais uma anã branca, não importa.
Nesse tipo de supernova, a anã branca absorve a matéria existente da estrela que possui mais vitalidade.
O alcance para a massa de uma anã branca estável é chamado de limite de Chandrasekhar e equivale a 1.44 de massas solares. E quando uma anã branca absorve 1,4 vezes a massa do Sol, então o sobressalente da matéria do corpo comprimido gera uma supernova, sendo vaporizado por completo.
Quando os astrônomos sabem quanta energia foi detonada pela supernova, então há como saber sobre a distância dessa explosão.
Supernovas tipo 2
Já a outra espécie que a NASA identificou se trata de estrelas massivas. A tipo 2 diz respeito a toda estrela massiva isolada que gera uma explosão por causa do seu colapso gravitacional.
As supernovas tipo 2 chegam a ter uma massa que até 5 vezes maior do que a do Sol.
Os corpos isolados transformam hidrogênio em fusão no seu núcleo. Há uma reação que libera energia em fótons, sendo que a pressão exercida é impelida contra a interação gravitacional do espaço, que foca em atrair a estrela para si mesma.
Quando se esgotada a combustão do hidrogênio, a estrela possui outros elementos químicos que a ajudam a sobreviver. Ainda, as camadas de fora dessa estrela entram num colapso para dentro, como efeito da atração gravitacional do espaço contra sua matéria e explodem como uma supernova tipo 2.
E o que é uma Nova?
Uma nova é um fenômeno astronômico que compreende uma estrela anã branca dentro de um sistema estelar binário. Aqui a anã branca se aproveita para pegar a matéria de sua estrela companheira.
Conforme a matéria se acumula na superfície da anã branca, então isso gera uma explosão de fusão nuclear. Essa explosão eleva o brilho da anã branca por um tempo, mas não é poderosa a ponto de destruir a estrela, diferente do que acontece em uma supernova.
Diferente das supernovas, que se configuram em explosões catastróficas que culminam na destruição de uma estrela, as novas possibilitam que a anã branca sobreviva e, em diversos casos, que aconteçam múltiplas explosões ao longo do tempo.
SOUSA, Priscila. (2 de Agosto de 2024). Supernova - O que é, tipos, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/supernova