Lucidez é a qualidade de lúcido. Este adjectivo, por sua vez, refere-se a quem é claro na forma de se expressar, no seu raciocínio ou no estilo. Exemplos: “Este escritor é um dos pensadores com maior lucidez de todo o continente americano”, “O embaixador voltou a dar provas de lucidez ao pedir aos seus apoiantes para não responderem às agressões”, “O avô perdeu alguma lucidez, mas continua com uma forma física de fazer inveja”.
A lucidez costuma ser associada à capacidade intelectual, de análise ou de reflexão que tem uma pessoa. Aqueles que são considerados lúcidos costumam gerar admiração pelos seus pensamentos sobre uma determinada situação ou pelas suas faculdades de verem os problemas de uma forma diferente dos outros.
Outra forma de entender a lucidez é a rapidez mental. Num momento de tensão ou de incerteza, a pessoa lúcida é quem tem maiores reflexos e capacidade de reacção. Se houver uma queda de tensão numa casa, um exemplo de lucidez é cortar a corrente (eléctrica).
Lucidez, por outro lado, é a coerência ou a consciência. Um relatório médico pode informar que uma pessoa está internada em terapia intensiva embora esteja lúcida, o que significa que esse indivíduo está situado no tempo e no espaço. Porém, se a pessoa em questão estiver inconsciente, diz-se que não apresenta sinais de lucidez.
“Ensaio sobre a Lucidez”, por fim, é uma obra escrita pelo Português José Saramago, publicada em 2004. Este livro aborda as possíveis consequências de uma revolução pacífica que se produz no âmbito de um regime democrático.