Os seres vivos que não estão capacitados para se mobilizar mediante uma acção voluntária integram o reino vegetal. Os vegetais crescem, desenvolvem-se, reproduzem-se e morrem, mas têm uma capacidade bastante reduzida ou nula para reagir face a um estímulo exterior.
Como na maioria das qualificações dos seres vivos em reinos, não existe um consenso científico acerca de que organismos devem ser incluídos no reino vegetal. Aliás muitos duvidam sobre a conveniência da existência desta qualificação.
Há que destacar, no entanto, que o reino vegetal chegou a estar presente nas primeiras qualificações de organismos. Na Antiga Grécia se distinguia entre os animais (aqueles organismos que vivem e podem sentir e crescer), os vegetais (vivem e crescem, mas não podem sentir) e os minerais (que crescem, mas não vivem nem sequer sentem).
No seu sentido mais amplo, hoje pode-se dizer que o reino vegetal é composto pelas plantas e pelos alimentos que derivam delas, como as frutas, as verduras, os cereais e as hortaliças.
O reino vegetal, neste sentido, é imprescindível para a vida humana. As plantas encarregam-se de absorver o dióxido de carbono e de libertar oxigénio, por exemplo. O homem, por outro lado, alimenta-se de todo o tipo de vegetais: acelga, cebola, batata, arroz, milho, maçã, etc.
Do reino vegetal também derivam muitos dos tecidos que são utilizados para fazer a roupa e a madeira que permite construir casas e móveis, entre muitas outras coisas.
Equipe editorial de Conceito.de. (27 de Dezembro de 2015). Reino vegetal - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/reino-vegetal