As relações industriais dizem respeito ao vínculo que se estabelece entre a parte administrativa de uma empresa e os trabalhadores. Muitas das vezes, a relação é iniciada entre os directores e o sindicato (em representação dos trabalhadores).
Trata-se de um conjunto de normas, procedimentos e de recomendações que são desenvolvidos com o objectivo de alcançar a eficiência em termos de desempenho e de cumprir os objectivos da empresa.
As relações industriais enquanto disciplina surgem da crença de que a principal vantagem competitiva de uma empresa são as pessoas que trabalham na mesma. Posto isto, para que os negócios da empresa sejam bem-sucedidos, é imprescindível que os respectivos directores e empregados trabalhem em harmonia em busca dos objectivos empresariais.
Os responsáveis dos recursos humanos devem seleccionar, integrar e formar a força laboral de forma adequada para que esta possa desabrochar plenamente quer a nível pessoal, quer a nível profissional. Deste modo, a empresa poderá contar com empregados motivados que impulsarão as suas acções.
Convém salientar que os actores que intervêm nas relações industriais são os executantes das regras que governam a convivência entre eles. Este é um processo activo, ao longo do qual são criadas regras ou são adaptadas as já existentes conforme o contexto. Posto isto, a tarefa das relações industriais consiste em administrar e interpretar os processos produtivos, sendo que essas regras funcionam como guia.
Há regras que são gerais (originam-se no governo, por exemplo, aquelas que estipulam o salario mínimo) e outras que são particulares (dependem do grau de institucionalização do sector e da empresa).