É importante ter em conta que, a nível astronómico, existem dois tipos de satélite (do latim satelles). Por um lado, o conceito refere-se ao corpo celeste opaco que brilha graças à luz que reflecte o Sol e que gira em torno de um planeta primário.
Por outro lado, os satélites artificiais são veículos que gravitam em torno da Terra ou de outro astro, e que transportam equipamentos para recolher informação e retransmiti-la. Este tipo de satélites pode dispor ou não de tripulação.
O único satélite natural da Terra é a Lua cujo diâmetro é de 3.476 quilómetros e se encontra a 384.400 km. de distância do nosso planeta. Por extensão, aos satélites naturais de qualquer planeta costuma-se dar-lhes o nome de luas.
Quando um planeta e o seu satélite apresentam massas similares, os especialistas aí referem-se a um sistema binário, em vez de a um objecto primário e respectivo satélite. É o caso de Plutão e do seu satélite Caronte.
Os satélites do Sistema Solar podem classificar-se em satélites pastores (quando mantêm algum anel no seu lugar), satélites co-orbitais (quando giram numa mesma órbita), satélites asteróides (encontram-se em volta de asteróides) ou satélites troianos (quando um planeta e um satélite têm outros satélites nos pontos de Lagrange).
Relativamente aos satélites artificiais, pode-se dizer que são naves espaciais que são enviadas para o espaço através de um veículo de lançamento. Uma vez completado o seu tempo de vida útil, é possível que fiquem a orbitar como lixo (poeira) espacial.
Por fim, em termos gerais, um satélite é uma pessoa (em sentido figurado, neste caso) ou algo (um local, uma nação ou uma instituição, por exemplo) que vive na dependência de outro(a) e que está submetido(a) à sua influência.
Equipe editorial de Conceito.de. (8 de Junho de 2012). Satélite - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/satelite