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SIDA

A SIDA é uma doença viral que se caracteriza pela ausência de resposta imunitária. O termo é o acrónimo de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida.

O VIH (Vírus de Imunodeficiência Humana) é o vírus que causa a doença conhecida como SIDA. Este vírus foi descoberto pelo investigador francês Luc Montagnier, em 1983.

É importante ter em conta que estar infectado pelo VIH não é o mesmo que ter SIDA. As pessoas que estejam infectadas pelo VIH são seropositivas e desenvolvem sintomas de SIDA apenas quando as células que atacam o vírus descendem abaixo de um determinado valor.

O VIH transmite-se através do sangue, do sémen (esperma), das secreções vaginais e do leite materno. Por isso, os sujeitos seropositivos devem ter o cuidado de não trocar ou transmitir esses fluidos, pois correm o risco de contagiar outras pessoas (potenciais companheiros) e, por conseguinte, de propagar a SIDA.

Usar preservativo no ato sexual e o facto de não partilhar ou emprestar seringas são hábitos que fazem parte das condutas que ajudam a prevenir a SIDA.

Beber do mesmo copo, abraçar, beijar na cara ou dar a mão, no entanto, são gestos que não implicam qualquer risco de contato. Posto isto, a prevenção da SIDA implica responsabilidade, respeito e educação para evitar a discriminação dos doentes.

É importante relatar que com a ausência do tratamento devido da VIH (o uso dos medicamentos anti-retrovíricos), então todos os infetados terão a SIDA em algum momento.

Há um período de 8 a 10 anos, em média, a contar do contágio dessa infecção, até que a pessoa desenvolva a SIDA. O tratamento é essencial e já se encontra disponível para ajudar a melhorar a qualidade de vida de quem sofre com isso, elevando o tempo do período assintomático da SIDA e também prevenindo o surgimento de infecções e tumores que podem ocorrer devido a essa doença.

É por isso que é extremamente importante que o paciente com essa doença (que é seropositivo) tenha um devido acompanhamento médico e feito de forma periódica.

Há dois tipos de Imunodeficiência Humana (VIH) que são: o VIH-1 e o VIH-2, sendo que ambos possuem forma de contágio similar. A primeira e principal diferença é que o VIH-1 trata-se de algo mais agressivo e que destrói o sistema de defesa do organismo (o sistema imunológico) mais rapidamente do que o VIH-2. E, também, a evolução da doença é mais rápida para portadores do VIH-1, do que para os portadores do VIH-2. Outra diferença é que o período assintomático para a infecção para o VIH-1 é de 10 anos e para o VIH-2 é de 30 anos.

A SIDA pode ser tratada através de terapias com fármacos anti-retrovirais, os quais atuam em várias etapas do ciclo vital do VIH. Há cientistas que sustentam, contudo, que os anti-retrovirais produzem SIDA, ainda que esta teoria tenda a ser negada pela maioria dos especialistas.

Sida também é um termo usado como primeiro ou segundo nome de uma pessoa, nesse caso, existem pessoas que se chamam “Sida Maria” (no caso do primeiro nome) ou também “Maria Sida”. Há também quem substitua o “S” pelo “C” e fique “Cida”, por exemplo: “Cida Ferreira”.

Citação

Equipe editorial de Conceito.de. (1 de Dezembro de 2012). Atualizado em 17 de Dezembro de 2020. SIDA - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/sida