Do latim tempus, a palavra tempo é a grandeza física que permite medir a duração ou a separação das coisas mutáveis/sujeitas a alterações (ou seja, o período decorrido entre o estado do sistema quando este apresentava um determinado estado e o momento em que esse dito estado regista uma variação perceptível para o observador).
Esta grandeza, cuja unidade básica é o segundo, permite ordenar os sucessos em sequências, estabelecendo assim um passado, um presente e um futuro. O tempo dá lugar ao princípio de causalidade, que é um dos axiomas do método científico.
No entanto, a ideia de passado, presente e futuro diz respeito a um tempo singular, ocorrendo somente uma única vez. Ou seja, uma pessoa vivencia uma situação agora, no entanto não a sente, uma vez que ela tornou-se algo do passado.
Uma declaração feita por Einstein em 1995 foi que a diferença em ter passado presente e futuro trata-se de “uma ilusão”, ou seja, estas três etapas se tratam de projeções mentais, existem apenas na consciência humana.
Ainda segundo Einstein, o tempo e o espaço são independentes, sendo o tempo um fluxo infinito de movimentos e de mudanças.
A cronologia permite datar os momentos em que ocorrem determinados acontecimentos. Trata-se de uma linha de tempo onde se pode representar graficamente os momentos históricos em pontos e os processos em segmentos.
Especialistas afirmam que o “achar que o tempo passou rápido” na realidade tem a ver como a nossa percepção.
Há coisas rotineiras que fazemos onde o tempo parece durar uma eternidade, enquanto outras mais agradáveis onde o tempo parece passar muito rápido. Mas quando voltamos atrás e relembramos esse momentos, parecem que os momentos agradáveis foram mais longos.
Isso acontece porque nosso cérebro tem propensão em manter o foco em coisas novas ou algo que gere aprendizado, por exemplo. Se for algo comum ou tedioso, por exemplo, então ele não dá importância.
No âmbito da gramática, o tempo refere-se à categoria gramatical que indica o momento em que se realiza a ação. Pode-se distinguir o tempo absoluto (que é medido com base no falante e em relação ao momento da enunciação) do tempo relativo (que se mede relativamente ao já mencionado tempo absoluto).
Por outro lado, o tempo atmosférico abarca todos os fenômenos (as condições meteorológicas) que ocorrem na atmosfera da Terra ou de outro planeta, num dado momento e num certo lugar. O tempo médio (as variações meteorológicas ao longo das estações do ano) num período longo de tempo é conhecido como clima e é estudado e investigado pela climatologia.
Na Terra, os fenômenos meteorológicos regulares incluem o vento, os aguaceiros (a chuva), a trovoada, a neve e o granizo, por exemplo. O tempo sofre alterações devido às diferenças da energia recebida do sol. Compete às estações meteorológicas medir/avaliar as diferentes variáveis locais do tempo, nomeadamente a temperatura, a humidade e a pressão atmosférica.
Há ainda o tempo que diz respeito a música, sendo ele conhecido como tempo musical. Traduzindo-se como a forma de dividir uma música.
Ele possui elevada importância para a composição de uma música, sendo o responsável por organizar o espaço existente entre um som e outro (ou uma pausa), nos mais distintos ritmos musicais. Sendo que, aqui, o tempo é composto por duração e intervalos. É ele é quem define o início e o fim de uma música.
Equipe editorial de Conceito.de. (11 de Agosto de 2011). Atualizado em 19 de Junho de 2019. Tempo - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/tempo