Um modelo atómico é uma representação gráfica da matéria a nível atómico. Visa facilitar o seu estudo através da abstracção da lógica de um átomo a um esquema.
Existem vários tipos de modelos atómicos. O modelo atómico de Schrödinger, por exemplo, é um modelo quântico não relativista que se baseia na solução da equação de Schrödinger para um potencial electrostático com simetria esférica.
O modelo atómico de Bohr ou de Bohr-Rutherford, por sua vez, é um modelo quantizado do átomo que Bohr propôs para explicar como é que os eletrões podem ter órbitas estáveis em torno do núcleo. Este modelo funcional não representa o átomo em si, enquanto objeto físico, mas explica o seu funcionamento através de equações.
O modelo atómico de Thomson ou modelo do pudim é uma teoria sobre a estructura atómica proposta por Joseph John Thomson, quem descobriu o electrão. De acordo com este modelo, o átomo é composto por electrões de carga negativa num átomo positivo, à semelhança das passas num pudim.
Nesse modelo, as cargas negativas estáticas são distribuídas de maneira uniforme e, assim, a carga elétrica resultante, o total, acaba sendo nula.
O modelo atómico de Rutherford foi proposto pelo químico e físico Ernest Rutherford para explicar os resultados da sua experiência com a lâmina de ouro. Rutherford assinalou que os átomos possuem electrões e que estes giram em torno de um núcleo central. Esse núcleo concentra toda a carga positiva do átomo e quase toda a massa.
Ernest Rutherford foi até a Inglaterra com o objetivo de obter mais conhecimento por meio das orientações do físico Joseph John Thomson quanto as investigações sobre os raios-X e sobre as emissões radioativas.
Num de seus experimentos e estudos com uma lâmina fina feita de ouro, Rutherford conseguiu bombardeá-la com núcleos do átomo de hélio (que seriam partículas de alfa). Rutherford acreditava que os átomos teriam o mesmo comportamento de partículas de poeira ante o raio de sol.
Com base no modelo de Rutherford, o físico dinamarquês Niels Bohr conseguiu, no ano de 1923, complementar esse modelo e acrescentar a ideia de que os elétrons, quando se encontram alocados com um determinado nível de energia, movem-se em volta do núcleo. Com essa ideia, o resultado seria que um elétron poderia mudar de nível somente se ele ganhasse energia ou a perdesse.
Por fim, podemos mencionar o modelo atómico de Sommerfeld, uma generalização relativista do modelo atómico de Bohr. Arnold Sommerfeld alertou para o facto de, em certos átomos, as velocidades dos electrões alcançarem uma fracção apreciável da velocidade da luz. Por esse motivo, modificou o modelo atómico de Bohr, no qual os electrões só giravam em órbitas circulares, e acrescentou que também podiam girar em órbitas elípticas.
A ideia da existência de átomos surgiu com os gregos, com esses átomos sendo caracterizados como partícula pequenas e invisíveis. Mas foi apenas no século XIX que os estudos sobre essa partículas tomou gás novamente.
No ano de 1808, o cientista John Dalton trouxe a seguinte ideia sobre os átomos: toda matéria seria constituída por partículas invisíveis, ou seja, por átomos. O objetivo com isso era conseguir fazer a explicação sobre alguns acontecimentos relacionados as reações químicas.
No Brasil o termo usado para descrever isso é “modelo atômico” ou costuma-se falar mais no geral em “modelos atômicos”.
Equipe editorial de Conceito.de. (3 de Fevereiro de 2011). Atualizado em 25 de Maio de 2020. Modelo atómico - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/modelo-atomico