Cristianismo é uma religião monoteísta fundamentada na vida e ensinamentos de Jesus Cristo. Jesus é crido pelos cristãos como sendo o Filho de Deus e o Salvador da humanidade.
E o nome cristo vem do vem do grego “khristós”, com o significado de “ungido”, e também do hebraico “mashîah”, que significa Messias.
Os fundamentos do cristianismo estão na bíblia sagrada, composta pelo chamado de antigo testamento e novo testamento.
O cristianismo possui diversas denominações, a exemplo do catolicismo, protestantismo e ortodoxia. Os cristãos costumam crer na Trindade, o nome dado para a união de Deus Pai, Deus Filho (Jesus Cristo) e Deus Espírito Santo. Contudo, há algumas religiões cristãs que não acreditam esse conceito de Trindade.
A fé cristã dá ênfase para o amor a Deus e ao próximo, além também da salvação pela fé em Jesus e a vida eterna que se alcançará depois da morte.
Os cristãos acreditam na salvação e que existe uma vida depois da morte, sendo que as pessoas que foram féis a Deus e seguiram os seus mandamentos aqui na Terra seriam candidatas para essa vida eterna, já os que praticaram o mal, não se arrependendo dos seus pecados, seguiriam então para o castigo, lago de fogo ou inferno.
Origem do cristianismo
A história do cristianismo e inicia no Império Romano (I a.C. – V), na Antiguidade. Essa professa a fé em somente um Deus. Jesus de Nazaré ou Jesus Cristo, considerado por cristãos como o Messias que fora prometido no Antigo Testamento, começou o seu ministério pregando sobre o amor a Deus e ao próximo.
O messias fazia milagres e reunia discípulos (seguidores que mais tarde continuariam a sua missão na Terra). Mas ele foi crucificado por uma ordem do governador romano Pôncio Pilatos. E de acordo com os cristãos, Jesus ressuscitou no terceiro dia depois de sua morte, sendo esse um evento fundamental para a fé cristã.
Depois da ressurreição de Jesus, seus discípulos, em especial Pedro e Paulo, passaram a espalhar seus ensinamentos. Paulo foi essencial na propagação do cristianismo, ultrapassando as fronteiras judaicas. Ele viajou por todo o Império Romano e escreveu cartas que se seriam mais tarde uma parte do novo testamento.
Perseguição aos cristãos e evolução do cristianismo
Ao longo dos primeiros séculos, os cristãos sofreram perseguições esporádicas do Império Romano. Contudo, mesmo com essa perseguição e muitas mortes, a fé continuou a crescer.
No século IV, Constantino (o imperador do oriente) se converteu ao cristianismo e, com o Édito de Milão em 313 d.C., o cristianismo recebeu a legalização. Em seguida, esse seria a religião oficial do Império Romano.
Constantino ainda convocou o Concílio Ecumênico, que ocorreu em Niceia, algo de crucial importância na definição dos dogmas.
Durante a Idade Média, o cristianismo passou a se espalhar por toda a Europa. A Igreja Católica Romana converte-se ali em uma instituição poderosa, tendo influência sobre a política, a cultura e também sobre a sociedade.
No século XI, acontece o Grande Cisma, algo que ocasionou a divisão da Igreja em: Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Católica Apostólica Ortodoxa
Já no século XVI, a Reforma Protestante, que teve como líderes figuras como Martinho Lutero e João Calvino, desafiaria a autoridade da Igreja Católica, o que culminaria na formação de distintas denominações protestantes. Este período ainda foi marcado pela Contrarreforma, que se tratou de uma resposta da Igreja Católica diante das reformas protestantes.
E nos séculos seguintes o cristianismo seguiu com a sua expansão pelo mundo, ainda mais por meio da colonização e do trabalho missionário. Atualmente, ele é caracterizado como a maior religião do mundo, com muitas denominações e práticas, influenciando bilhões de indivíduos pelo mundo.
A estrutura do cristianismo
Os ensinamentos de Jesus dão fundamento para a estrutura do cristianismo.
De acordo com os judeus, o Messias era aquele escolhido para salvar o mundo dos pecados, segundo relatam as escrituras sagradas.
Jesus resumiu os 10 mandamentos que Moisés recebeu em dois: amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo. Esses dois mandamentos são tidos como abrangentes, pois, se forem seguidos, então todos os outros mandamentos seriam cumpridos também. Um exemplo seria não matar, o que demonstra amor ao próximo, ou não adorar outros deuses acima de Deus, o que demonstra amor a Deus.
A pregação feita por Jesus focava em três pilares: amor, arrependimento e justiça.
O amor era descrito como a forma de tratar os outros, se pondo no lugar deles, não rebatendo o ódio recebido e ajudando aqueles que necessitam. O arrependimento seria o abandono dos caminhos que afastavam dos mandamentos, uma vez que a desobediência afastava a pessoa de Deus e aproximava a mesma do inferno. A justiça relaciona-se ao princípio de que cada pessoa receberia segundo as suas ações (lei da semeadura).
Essa estrutura básica, focada no amor, arrependimento e justiça, guia os cristãos até os dias atuais.
SOUSA, Priscila. (30 de Julho de 2024). Cristianismo - O que é, origem, evolução e estrutura. Conceito.de. https://conceito.de/cristianismo