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Tabela periódica

A tabela periódica dos elementos, ou simplesmente tabela periódica, é um esquema que permite classificar e organizar os elementos químicos em função das suas propriedades e características.

O químico alemão Julius Lothar Meyer (1830-1895) e o matemático russo Dmitri Mendeleiev (1834-1907) foram os primeiros especialistas a ter postulado as propriedades dos elementos a partir das funções periódicas da respectiva massa atômica.

A primeira tabela periódica tinha apenas 30 elementos e foi apresentada pela primeira vez no ano de 1829.

A história da tabela periódica está relacionada com o descobrimento dos diversos elementos químicos e com a necessidade de os ordenar de alguma forma. Após várias tentativas, Mendeleiev foi quem conseguiu criar um sistema periódico com base na massa atômica.

O Russo colocou os elementos com propriedades em comum numa mesma coluna. Por outro lado, deixou espaços vazios na sua tabela por considerar que devia existir outros elementos ainda por descobrir até então.

Há que reconhecer a importância de John Dalton (1766-1844) no desenvolvimento do conceito do atomismo químico, ao ponderar possíveis combinações dos átomos das substâncias. Dalton escolheu a massa de um átomo de hidrogênio enquanto unidade de referência e criou um sistema de massas atômicas relativas.

A primeira tabela periódica de Mendeleiev, que não foi bem recebida pela comunidade científica, incluía 63 elementos, ordenados por ordem crescente de acordo com as suas massas atômicas e classificados em grupos em função das propriedades comuns como a valência.

O matemático russo, com o tempo, acabou por juntar as fórmulas gerais dos hidretos e óxidos de cada grupo. Em finais do século XIX, a tabela periódica passou a incluir o grupo 0 (com os gases nobres), assim denominado pela inatividade química (de valência 0).

Atualmente, a tabela periódica dos elementos representa um importante recurso para o estudo da química a partir do ensino secundário.

Dos 118 elementos existentes na tabela periódica, 90 podem ser encontrados na natureza. Enquanto que os demais elementos foram criados pelo homem, um exemplo disso seria o metal radioativo tecnécio, que foi o primeiro deles.

Uma curiosidade é que o argônio, descoberto em 1894, teve sua existência negada por Mendeleev por não se encaixar em nenhuma das colunas da tabela periódica. Outros gases nobres também passaram pelo mesmo processo, tais como o hélio e o criptônio.

A tabela periódica teve elementos adicionados recentemente, mais especificamente, no ano de 2016. E esses elementos foram: Moscovium (Ununpêntio), Oganesson (Ununóctio), Tennessine (Ununséptio) e o Nihonium (Ununtrio).

O elemento mais perigoso da tabela periódica dos elementos é o plutônio (Pu). Esse elemento raramente é altamente radioativo. É com esse elemento que se fabricação as bombas atômicas. E, ainda, na natureza ele é raro de ser encontrado.

Estudos feitos em alguns laboratórios revelaram que Napoleão Bonaparte foi envenenado com arsênio. O Arsênio é um dos venenos mais antigos e mais perigosos.

Uma outra curiosidade aqui é que o primeiro elementos químico a ser descoberto foi o fósforo (P). O responsável por descobrir esse elemento foi o alquimista alemão Henning Brand. Foi ele também quem nomeou esse elemento, o chamando de phosphorus.

A versão atual da tabela ainda pode receber novos elementos a qualquer momento, ou seja, ela não está fechada ou concluída. Pode-se dizer, então, que ela é infinita.

Citação

Equipe editorial de Conceito.de. (6 de Abril de 2012). Atualizado em 30 de Dezembro de 2019. Tabela periódica - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/tabela-periodica