Psicoterapia é um tratamento com foco em tratar as doenças da mente. Ela objetiva lidar com os transtornos psicológicos e fazer com que o paciente tenha de volta a sua saúde mental.
A palavra psicoterapia vem do grego, com psykhé, significando “mente” e therapeia significando o ato de curar ou de reestabelecer o que se perdeu.
Terapia integra a área da medicina voltada para os cuidados aos doentes e para a escolha do tratamento ideal. A psicologia então aliou este termo em seu arsenal de conceitos, incluindo depois o prefixo “psico”. Desse modo, a psicoterapia se configura em um método de tratamento psicológico dedicado a proporcionar cuidado às pessoas, casais, famílias ou memo aos grupos que enfrentam algum sofrimento emocional.
Tipos de psicoterapia
As psicoterapias sucedem auxiliadas em variados referenciais teóricos que orientam a prática profissional. E dentre os tipos mais conhecidos e aplicados há: terapia cognitivo comportamental, psicanálise, psicoterapia junguiana, terapia analítico-comportamental, Gestalt-terapia e psicologia positiva.
Terapia cognitivo comportamental (TCC)
A terapia cognitivo comportamental (TCC) foi desenvolvida pelo psiquiatra Aaron Beck, na década de 60. E se trata de uma das mais conhecidas e aplicadas por psicólogos hoje.
Essa terapia trabalha com o foco de alterar as crenças do paciente a respeito de si mesmo, do seu mundo e também das demais pessoas. Assim, ela insere o paciente como o personagem principal da sua história (terapia centrada no cliente) e tenta mudar o modo como ele se sente e como se comporta.
Psicanálise na psicoterapia
A psicanálise, por Sigmund Freud, é um método focado em investigar a mente humana e seus processos. E tal método trata a mente além das relações biológicas e fisiológicas, focando nos processos mentais como sentimentos, pensamentos, emoções e outros, que determinam as pessoas.
Psicoterapia junguiana
Criada por Carl Jung, a psicoterapia junguiana, qual é chamada ainda de psicologia analítica, foca no princípio de que a consciência de uma pessoa é somente a parte superficial de sua personalidade. E com esse foco, ela procura explorar e entender as demais partes do inconsciente de cada um.
Terapia analítico-comportamental
A terapia analítico-comportamental é uma ramificação da psicologia, focada nos princípios do Behaviorismo Radical e também na Análise Experimental do Comportamento.
Nesse tipo de terapia, o terapeuta, que é o profissional que atua nessa área, analisa o comportamento do paciente perante variados contextos, e ele determina metas e realiza intervenções a fim de que o padrão comportamental se converta em algo com mais funcionalidade e mais positivo. Ela pode ajudar em problemas como transtorno de ansiedade.
Gestalt-terapia
Já a Gestalt-terapia (terapia gestalt), por fim, é uma terapia criada por Frederick Perls na década de 1940. O foco dela para a psicoterapia é na pessoa que volta sua atenção na chamada de teoria da Gestalt.
O profissional, chamado de Gestalt-terapeuta, dá ênfase no que ocorre e como ocorre, ajudando o paciente a imergir em sua experiência e a procurar a intencionalidade quanto a consciência (que se baseia no princípio de intencionalidade) e a razão do seu comportamento.
E nesse tipo de terapia, não se tratam dos transtornos que a pessoa possui como doenças, porém eles são vistos como algo que integra o indivíduo e que necessita de desenvolvimento.
A Gestalt então atua na conscientização do que sucede a fim de facilitar que a própria pessoa altere o que a incomoda, sendo que para isso se toma como base os seguintes princípios: consciência, aqui e agora e também a responsabilidade.
Psicologia positiva
A psicologia positiva foca nos elementos que são capazes de trazer felicidade às pessoas. Desse modo, no lugar de dar prioridade para a detecção de desvios ou de patologias mentais, essa ramificação da psicoterapia se volta para a mantimento e o reforço do bem-estar para o paciente.
Mas isso não quer dizer que as doenças que esse paciente possui seriam esquecidas, pelo contrário, o que se faz aqui é focar nos aspectos mais positivos que se relacionam com a existência dos seres humanos.
Partindo disso, a psicologia positiva usa então traz um aconselhamento e usa ferramentas como a autorresponsabilidade a fim de demonstrar que cada pessoa possui o poder de alterar a sua realidade.
E a psicologia positiva abarca três níveis de pesquisa científica, os quais são: nível subjetivo, individual e grupal (terapia de grupo).
- No nível subjetivo, o foco é em valores, no bem-estar subjetivo, em manter-se otimista, esperançoso e feliz.
- Já o nível individual estuda sobre os traços positivos característicos de cada um, a exemplo de talentos e habilidades interpessoais;
- Por fim, no nível grupal, a analise é focada nas virtudes de uma comunidade. Nesse caso, o objetivo é o desenvolvimento das pessoas ali, os ajudando a se converterem em pessoas éticas, altruístas e com responsabilidade.
Tais níveis ajudam a proporcionar um entendimento mais amplo quanto ao desenvolvimento das pessoas. E para isso se trazem para o estudo os aspectos pessoais, coletivos e mesmos os íntimos, incitando uma visão holística sobre a psicologia positiva, o que ajuda na psicoterapia.
SOUSA, Priscila. (8 de Janeiro de 2024). Psicoterapia - O que é, tipos, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/psicoterapia