
Agricultura regenerativa é o nome da abordagem agrícola focada na restauração do solo, o mantendo produtivo por mais tempo. E nisso, ela não apenas restaura o solo, como ainda o revitaliza, ainda restaura e revitaliza a saúde da biodiversidade e ecossistemas, sendo mais do que executar práticas sustentáveis comuns.
Em vez de somente reduzir os impactos negativos, tal forma de cultivo foca em regenerar e curar os sistemas naturais. E com isso ela promove uma produção agrícola que ajuda ativamente o meio ambiente. Esta prática compreende métodos como a rotação de culturas, também a utilização de compostagem e o cultivo de cobertura, tudo isso a fim de alcançar um solo saudável e também produtivo.
Princípios da agricultura regenerativa
A agricultura regenerativa adota princípios da agroecologia, permacultura e demais sistemas sustentáveis. E tudo isso com o objetivo de desenvolver um ambiente agrícola mais equilibrado. E há que citar sobre ela os seguintes conceitos:
- Restauração ecológica: práticas que auxiliam na restauração do ecossistema e da biodiversidade locais;
- Conservação do solo e também da água: aqui são compreendias técnicas que previnem a erosão e conservam a umidade do solo;
- Fertilidade que possui o solo: utilização de métodos naturais com foco em aumentar a riqueza de nutrientes, a exemplo da compostagem e da agricultura biodinâmica;
- Integração de plantas e de animais: estratégias que envolvem variadas espécies, aproveitando as vantagens proporcionadas por sistemas agroflorestais e pela agrofloresta a fim de fortalecer o ambiente agrícola.
Ao usar tais princípios, a agricultura regenerativa ajuda na criação de um sistema de produção que gera força ao solo e incita a biodiversidade.
Importância da saúde e fertilidade do solo
Um dos pilares que possui a agricultura regenerativa é focado na saúde do solo.
Solos saudáveis elevam a fertilidade, e com isso as culturas ficam mais resistentes a pragas e a mudanças climáticas, além de assegurar maior produtividade no longo prazo. Há uma melhoria na saúde do solo por meio de práticas como a compostagem e o uso de culturas de cobertura, que resguardam o solo e estimulam o crescimento de microrganismos benéficos.
A conservação do solo é algo essencial, pois previne erosão e conserva nutrientes vitais. Métodos como é o caso do plantio direto e da rotação de culturas proporcionando proteção ao solo, enquanto sistemas de policultura e agrofloresta contribuem com a retenção de nutrientes e também de água.
O manejo adequado do solo não apenas preserva, como ainda melhora a biodiversidade, gerando um ecossistema equilibrado e mais resistente.
Práticas regenerativas
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A agricultura regenerativa dá valor o uso de práticas diversificadas, a exemplo dos sistemas agroflorestais e a policultura. E esses sistemas fazem parte de muitas espécies de plantas e animais, compondo uma interação que traz vantagem para todas as partes envolvidas.
No caso dos sistemas agroflorestais, as árvores são cultivadas ao lado das culturas agrícolas, o que beneficia a retenção de umidade e aprimora a estrutura do solo. E isso ainda promove o sequestro de carbono. Tal processo de captura do carbono atmosférico no solo e plantas ajuda a reduzir os efeitos das mudanças climáticas.
Já a policultura, que se trata do cultivo de diversas espécies numa mesma área, torna possível um ecossistema mais rico e menos dependência de fertilizantes e pesticidas sintéticos, o que traz um equilíbrio natural entre as espécies.
Sequestro de carbono e agricultura sustentável
O sequestro de carbono se trata de uma contribuição importante da agricultura regenerativa para a sustentabilidade ambiental. Quando promove o acúmulo de carbono no solo, então as práticas regenerativas contribuem para a redução da quantidade de CO₂ na atmosfera, mitigando as mudanças climáticas.
Plantas de cultivo de cobertura e árvores existentes nos sistemas agroflorestais se tratam de exemplos de métodos de absorção e retenção de carbono de maneira natural.
A regeneração do solo por meio dessas práticas torna possível uma produção agrícola que não degrada o solo, porém o melhora com o tempo. Isso é crucial na agricultura sustentável e de baixo impacto. É algo capaz de atender as necessidades de produção atual sem afetar a capacidade de gerações futuras para fazer o mesmo.
Relação com a agricultura orgânica e biodinâmica
A agricultura regenerativa ainda divide muitas práticas com a agricultura orgânica e a agricultura biodinâmica. E dentre essas práticas estão a exclusão de pesticidas sintéticos e o uso na fertilidade do solo. No entanto, ela é mais do que tais abordagens, enfatizando a restauração ativa e a resiliência ecológica.
Se um lado a agricultura orgânica foca apenas em manter os sistemas naturais, a regenerativa atua para revitalizá-los, realizando a recuperação de solos degradados e melhorando o ecossistema como um todo.
A agricultura biodinâmica, tendo o seu enfoque em métodos naturais e a utilização de preparados orgânicos, ainda se alinha com os princípios regenerativos, ainda mais no que diz respeito à melhoria da fertilidade de um solo e também da criação de um ambiente agrícola autossuficiente e também sustentável.
SOUSA, Priscila. (25 de Fevereiro de 2025). Agricultura regenerativa - O que é, importância, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/agricultura-regenerativa