Conceito.de
Conceito de

Percepção de risco

percepção de risco
A percepção de risco se trata de avaliar a possibilidade de perigo

Percepção de risco se traduz como uma avaliação subjetiva do perigo ou da possibilidade de um evento indesejado suceder.

Essa percepção se trata do modo como os indivíduos percebem e interpretam a probabilidade de um evento prejudicial acontecer, considerando o seu próprio entendimento das circunstâncias e o ambiente ao entorno.

Tal avaliação é subjetiva, variando segundo fatores como experiências, cultura, contexto socioeconômico, educação e personalidade. A percepção de risco é delineada por muitos fatores, tais como cognição, emoção e também influências sociais.

A percepção de risco se aplica numa extensa gama de contextos, desde segurança, saúde, finanças e até ao meio ambiente. Ela detém um papel crucial na formulação de políticas, gestão de riscos e, ainda, na estimulação de comportamentos seguros e responsáveis.

A importância da percepção de risco

A percepção de risco é fundamental no comportamento humano, ajudando na tomada de decisões. Ela afeta a forma como as pessoas respondem a ameaças e incertezas. Ela ainda influencia o modo como os indivíduos se engajam nas atividades de alto risco, como é o caso de decisões financeiras e comportamentos de segurança.

Desse modo, entender sobre essa percepção e sua influência para moldar o comportamento humano é crucial para diminuir danos e estimular escolhas seguras.

Conceito de risco

Entender sobre o conceito de risco ajuda na compreensão da percepção de risco.

O risco seria definido como a probabilidade de algo indesejado ocorrer, gerando com isso consequências negativas. E há como calculá-lo objetivamente, com o uso de dados estatísticos e de informações concretas, ou subjetivamente, nesse caso se baseando na percepção individual do perigo.

Enquanto o risco objetivo se baseia em dados mensuráveis e probabilidades concretas, o risco subjetivo foca percepção pessoal do perigo, que poderia diferir da realidade objetiva. A diferença entre eles levaria a comportamentos distintos em diferentes pessoas, mesmo perante de circunstâncias similares.

Aversão ao risco e tolerância ao risco

A aversão ao risco compreende a tendência de evitar situações onde haja possíveis consequências negativas, já a tolerância ao risco é a disposição de enfrentar riscos buscando possíveis benefícios com isso. Tais traços individuais influenciam na percepção de risco.

Psicologia da percepção de risco

conceito de percepção de risco
A percepção de risco pode ser influenciada por variados fatores cognitivos e também emocionais

A percepção de risco também é tida como uma construção psicológica intricada, influenciada por muitos fatores cognitivos e emocionais. A compreensão de tais fatores é então basal para entender por que os indivíduos podem avaliar riscos de modo diferente, mesmo perante as mesmas informações objetivas.

Fatores cognitivos e emocionais então influenciam nessa percepção também.

A cognição, nesse caso, molda a maneira como os indivíduos processam informações e tomam decisões. Além disso, emoções como medo e ansiedade tendem a afetar expressivamente a avaliação do perigo, o que conduziria a uma percepção distorcida do risco real ligado a certas situações.

O medo e a ansiedade poderiam potencializar a percepção de risco, havendo então a superestimação da probabilidade de eventos prejudiciais. Tais emoções ainda causariam comportamentos de evitação e prevenção.

Aqui, o modelo de avaliação cognitiva dá ênfase para a importância da avaliação de informações existentes e da percepção dos riscos inerentes a diferentes alternativas. Esse modelo indica que a avaliação cognitiva gera influência na maneira como as pessoas entendem e respondem aos riscos. Para isso se leva em conta fatores como percepção de controle e a probabilidade de resultados.

Psicologia, os vieses cognitivos e sua influência

Os vieses cognitivos, como no caso do viés de disponibilidade e também do viés de representatividade, tendem a distorcer a forma como se avalia e responde aos riscos. Essas distorções cognitivas tendem a gerar uma subestimação ou superestimação do perigo numa dada situação, o que influenciaria expressivamente o comportamento de tomada de decisão.

A autoeficácia, que se trata da crença na própria aptidão de encarar as situações desafiadoras, e o controle percebido a respeito dos eventos tende a influenciar a percepção de risco. Indivíduos com mais autoeficácia são capazes de avaliar determinados riscos de modo mais otimista, crendo que possuem as habilidades necessárias para aguentar as consequências adversas.

Modelos e teorias da percepção de risco: teoria da utilidade esperada

A teoria da utilidade esperada requer que as pessoas tomem decisões segundo uma avaliação criteriosa dos benefícios aguardados e das probabilidades ligadas a cada resultado. Tal fato implica que as decisões são realizadas considerando não somente o valor esperado, mas ainda a probabilidade de variados resultados.

Teoria do prospecto

A teoria do prospecto sugere que as decisões são impactadas pela forma como as escolhas são trazidas e percebidas. Ela indica que as pessoas são mais sensíveis às mudanças quando nos contextos de ganhos do que de perdas, o que afetaria a sua percepção de risco e o comportamento ao tomar decisões.

Teoria da escolha racional

E há também a teoria da escolha racional presume que as pessoas tomam decisões que maximizam os seus próprios interesses, escolhendo o que oferece o maior benefício líquido aguardado. Essa teoria admite que os seres humanos são racionais nas suas escolhas e levam em conta todas as opções existentes antes de tomar uma decisão.

Citação

SOUSA, Priscila. (25 de Outubro de 2023). Percepção de risco - O que é, importância, influência e teoria. Conceito.de. https://conceito.de/percepcao-de-risco