Grupos de apoio são comunidades compostas por indivíduos que compartilham experiências parecidas. E geralmente essas experiencias têm relação com desafios emocionais, sociais ou físicos.
Esses grupos proporcionam aos integrantes um ambiente seguro e empático para que eles expressem as suas preocupações, dividam as suas histórias pessoais e proporcionem suporte mútuo. Eles podem foca em variadas questões, a exemplo de vícios, doenças crônicas, transtornos mentais, perdas, assuntos familiares e outros.
Os grupos de apoio são administrados por facilitadores treinados. Mas eles ainda podem seguir um formato mais informal, onde os próprios membros assumem papéis de liderança.
Há como principal objetivo nesses grupos proporcionar um espaço em que os participantes sintam que são compreendidos, valorizados e encorajados para encarar seus desafios de modo colaborativo, compartilhando estratégias que ajudem no enfrentamento, além de experiências de superação.
Fortalecimento da autoestima, dinâmicas de grupo, comunicação eficaz e aprendizado colaborativo são algumas das vantagens proporcionadas por eles.
Características dos grupos de apoio
Grupos de apoio se caracterizam como espaços que oferecem suporte emocional e onde se cria uma rede de apoio social. Ali os participantes dividem suas experiencias, promovendo uma atmosfera de empatia e solidariedade.
A coesão de grupo é sustentada através da escuta ativa e da confidencialidade. E isso possibilita que todos ali se sintam achegados para expressar os seus sentimentos mais íntimos.
Desse modo, nesse ambiente os indivíduos se sentem seguros para se abrir sem medo de julgamento. E isso promove um vínculo terapêutico entre os participantes.
Mas além desse suporte emocional, os grupos de apoio trazem aconselhamento em grupo. Com isso se facilita o processo de cura e se fortalece a resiliência.
Nesse contexto, há ainda a mediação de conflitos como algo importante. A mesma é feita de modo construtivo, focando no alívio do estresse e em gerar força para o grupo.
Dentre as principais características desses grupos está a aceitação incondicional de cada membro, não importando as circunstâncias. Essa aceitação gera um ambiente ideal para o crescimento pessoal e o desenvolvimento das habilidades de enfrentamento.
Com esse compartilhamento de histórias de superação e estratégias de enfrentamento, há mais vantagens. Os participantes agora se convertem em agentes ativos do seu próprio processo de cura.
Sigilo e combate ao isolamento
A participação em tais grupos de apoio tende a ocorrer de maneira voluntária e confidencial. Com isso há como preservar a imagem do participante ou de não o deixar desconfortável ao ser reconhecido por colegas de outros locais, por exemplo, uma vez que ainda há muito preconceito sobre questões como a dependência química ou problemas mentais.
Há como principal ferramenta para a comunicação nesse contexto a troca de experiência. Através delas os membros conseguem se sentir acolhidos e compreendem que não são um caso isolado.
E esse espaço ainda seria usado no combate ao isolamento social e a depressão. E isso se deve ao fato de que o calor humano e a solidariedade são essenciais para o processo de melhora de cada indivíduo, não importando o que ela enfrente no momento.
Estratégias para facilitação
As estratégias de facilitação usadas em grupos de apoio contribuem para garantir que tais ambientes sejam eficazes e acolhedores.
Técnicas de facilitação e de mediação são aplicadas a fim de desenvolver uma comunicação aberta e construtiva entre os membros dos grupos de apoio. Isso geralmente inclui práticas como a definição de regras claras de comunicação, a escuta ativa, a mediação de conflitos (imparcialmente e de forma respeitosa), etc.
A formação e a qualificação dos facilitadores se configuram em outros aspectos cruciais. Com a ajuda deles se pode garantir que tais profissionais conquistem as habilidades necessárias para que sejam capazes de liderar o grupo de eficazmente. Geralmente, para isso, há treinamentos característicos em comunicação interpessoal, psicologia de grupo, gestão de conflitos, etc.
Facilitadores que estejam bem preparados conseguem criar um ambiente seguro e inclusivo, em que os participantes sintam-se ouvidos e respeitados.
E nesse processo de facilitação há a constante avaliação e melhoria como elementos cruciais. Isso compreende a coleta de feedback dos participantes do grupo, detectar áreas de melhoria e acertar as estratégias de facilitação segundo o necessário.
O objetivo é que grupo siga atendendo às necessidades de seus membros com eficácia e de forma significativa. Desse modo se tem um ambiente de apoio que é sustentável e enriquecedor.
Grupos de apoio online
Atualmente, com a disseminação da tecnologia, há então os grupos de apoio online. Assim como os presenciais, esses se tratam de comunidades digitais que proporcionam suporte emocional, compartilhamento das experiências e solidariedade por meio de plataformas específicas online.
Esses grupos, que devem dispor de moderação, permitem que pessoas que enfrentem desafios semelhantes se conectem e se apoiem. E isso acontece não importando a localização geográfica. As interações sucedem através de fóruns de discussão, videoconferências, salas de bate-papo, entre outras ferramentas para a comunicação online.
Os grupos assim trazem um espaço seguro e acessível, facilitando anonimato, aos que enfrentam barreiras físicas, a exemplo das restrições de mobilidade ou distância geográfica.
SOUSA, Priscila. (2 de Maio de 2024). Grupos de apoio - O que é, características, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/grupos-de-apoio