Desespero é estado de desânimo, onde a pessoa acredita não haver saída para sua situação. Nesse estado, a pessoa se sente desemparada por completo e tomada por uma emoção negativa avassaladora.
É comum que esse tipo de emoção se manifeste quando um indivíduo esteja diante de uma situação extremamente difícil ou onde tenha que superar obstáculos que parecem ser impossíveis. Essa experiência pode surgir devido a variadas situações, como perdas significativas, momentos de fracassos ou mesmo diante da percepção de um futuro sombrio.
O desespero por vezes está relacionado com um sentimento de impotência perante as circunstâncias, culminando em uma profunda angústia psicológica. E ele ainda tende a se manifestar por meio de sintomas físicos, a exemplo da falta de ar, da sudorese e dos tremores.
Enfrentar o desespero no geral requer apoio emocional, psicológico e, em certos casos, ações terapêuticas em prol de ajudar a pessoa a achar meios construtivos para lidar com as adversidades e ter de volta o senso de esperança.
O que provoca o desespero
A natureza do desespero, como citado, envolve aspectos emocionais, psicológicos e mesmo mesmo físicos. E essa emoção intensa costuma emergir perante aquelas situações vistas como insuportáveis ou que não se pode superar.
Na esfera emocional, o desespero teria ligação com uma intensa sensação de desamparo e falta de esperança. E nesse caso ele tende a desencadear sentimentos de tristeza, ansiedade e de isolamento social.
De uma perspectiva psicológica, o desespero por vezes é fruto de eventos traumáticos, perdas expressivas ou dificuldades constantes. O mesmo pode ser sustentado por pensamentos negativos, distorções e uma visão pessimista sobre o futuro. A pessoa que se encontra em desespero comumente encara um desafio para conservar uma perspectiva equilibrada e realista.
Mas o desespero ainda se manifestaria fisicamente por meio de sintomas como: falta de apetite, tensão muscular, insônia e outros.
Entender a natureza do desespero ajudaria a abordá-lo de modo mais eficaz, em muitos casos determinando a aplicação de suporte emocional, terapia e estratégias para enfrentar e para restaurar a esperança e a resiliência.
Situações que geram essa emoção
São muitas as coisas e situações que geram desespero em uma pessoa. E essas causas teriam suas raízes em experiências individuais e em contextos específicos.
Traumas, como abusos, perdas de entes queridos ou amigos, eventos traumáticos, comumente provocam desencadeiam sentimentos intensos de desespero.
Há ainda os desafios persistentes, a exemplo de problemas financeiras, de relacionamento ou crises existenciais. Esses são fatores que favorecem esse estado emocional.
Fatores biológicos também influenciam. E nesse caso há como exemplos os desequilíbrios químicos no cérebro e também as predisposições genéticas. Também, as influências ambientais, a exemplo das condições socioeconômicas precárias ou falta de apoio social, causariam uma intensificação desse sentimento.
O desespero, em muitos casos, é fruto da interação entre fatores sociais, psicológicos e biológicos, tornando importante haver uma abordagem completa no tratamento, incluindo terapia, apoio social, e, em certos casos, intervenções médicas a fim de tratar das variadas origens do desespero.
Desespero e desesperança
É comum que os termos desespero e desesperança sejam confundidos. Contudo, mesmos eles dividindo uma conexão emocional densa, possuem suas distinções.
O desespero é uma intensa aflição emocional, costumando se associar a situações difíceis ou desesperadoras. É uma resposta exasperada a circunstâncias desfavoráveis, caracterizada por uma sensação instantânea de angústia e de desamparo.
Já a desesperança é uma falta geral de fé ou esperança no futuro. Ela é mais ampla, bancando uma perspectiva pessimista frequente e a crença de que não haverá melhora nas coisas.
Enquanto o desespero costuma ser reativo a eventos específicos, a desesperança é mais enraizada e crônica, acometendo a visão de longo prazo.
Mas os dois estados emocionais poderiam coexistir, o que agravaria a experiência do sofrimento. Mas abordagens terapêuticas e de suporte ajudariam a distinguir e tratar essas emoções com eficácia, promovendo a reconstrução da esperança e a melhora do bem-estar emocional.
Compreender essas diferenças ajuda a intervir de modo apropriada nas situações de sofrimento psicológico.
Consequências do desespero
Há indivíduos que são levados a cometer atos extremos nos momentos de desespero. E esses atos tendem a ser influenciados pela força do sofrimento. Alguns exemplos de tais atos são mutilações e tentativa de suicídio. E em outros casos, essa pessoa ainda tomaria atitudes drásticas quanto a outras pessoas.
A autopunição surgiria nesse contexto, se manifestando como um esforço para suavizar a dor emocional. As tentativas de suicídio, por sai vez, seriam vistas como um recurso final para fugir do desespero avassalador.
Nos momentos de desespero, as pessoas tendem a tomar decisões precipitadas. E essas decisões, tomadas de forma compulsiva, podem ainda afetar pessoas do círculo familiar, na carreira, etc.
Uma resposta também frequente de algumas pessoas frente ao desespero é o abuso de substâncias, sendo para elas uma fuga momentânea da realidade. Por isso é importante reconhecer os sinais de desespero e procurar ajuda profissional, seja ela psicológica ou médica.
SOUSA, Priscila. (1 de Janeiro de 2024). Desespero - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/desespero