Extinção é o desaparecimento definitivo de uma espécie, subespécie ou mesmo grupo taxonômico específico. Esse processo se dá se a taxa de mortalidade de uma espécie ultrapassa a sua taxa de reprodução, gerando a perda completa dos seus membros.
Fatores que favorecem a extinção compreendem as modificações ambientais repentinas, os eventos calamitosos, interferências dos seres humanos e, ainda, espécies ameaçadas tem seu habitat destruído.
Atualmente, a atividade humana, a exemplo da caça predatória e da degradação do meio ambiente, tendem a causar a elevação das taxas de extinção.
A perda de biodiversidade que segue a extinção teria impactos numa espécie de efeito em cascata, acometendo ecossistemas e serviços ecossistêmicos essenciais para a sustentabilidade. Desse modo, a defesa da biodiversidade se converteu em uma prioridade global em prol de mitigar os efeitos da extinção.
Principais causas da extinção
A extinção de espécies se trata de um fenômeno complexo, a qual recebe impulso de variados fatores interagindo. E muitos desses fatores se relacionam às atividades humanas. A destruição e a fragmentação de habitats se traduzem em uma das principais causas, conforme florestas e outros ecossistemas são convertidos para urbanização, agricultura intensiva e exploração de recursos.
Mais uma ameaça expressiva seria a poluição ambiental, envolvendo a contaminação da água e do ar devido a produtos químicos tóxicos, comprometendo a saúde das populações na fauna e na flora.
Há ainda que citar a exploração excessiva, tendo como exemplo a caça ilegal e a pesca descontrolada, que põe diversas espécies em risco de extinção. E há ainda o comércio de peles. Mudanças climáticas globais, incitadas em especial pela emissão dos gases de efeito estufa, impactam de forma tremenda nos padrões climáticos. Mas elas ainda afetam a disponibilidade de recursos e distribuição das espécies.
A introdução de espécies exóticas é outro fator de impacto, uma vez que essas competem por recursos, passam doenças e ainda predam nativos. Com isso há então um desequilíbrio nos ecossistemas locais. Práticas precárias de manejo dos recursos naturais, a exemplo da exploração demasiada de madeira e a mineração insensata, favorecem a degradação ambiental e também a perda de biodiversidade.
Dentre as medidas usadas no desenfrear dos desafios citados, há os esforços globais e a conscientização. Por meio dessas medidas há como reverter as tendências da extinção e estimular a convivência sustentável entre os humanos e os demais organismos vivos na Terra.
Consequências da extinção
A extinção de espécies ocasiona em muitas consequências expressivas, não somente para as populações desaparecidas, mas ainda para os ecossistemas e sociedades humanas.
O dano à biodiversidade fruto da extinção tende a perturbar a estabilidade e a resiliência nos ecossistemas.
As espécies estão integradas em complexas redes de reciproca dependência, exercendo papéis vitais na polinização, regulação de pragas, manutenção do equilíbrio ecológico e mais.
É uma causa da redução da diversidade genética a diminuição da capacidade das espécies remanescente de se adaptarem com as mudanças ambientais, as convertendo em mais suscetíveis a doenças e demais desafios. Muitas comunidades humanas, ainda, dependem diretamente de recursos naturais para a sua subsistência, também para medicamentos e serviços ecossistêmicos, recebendo impactos econômicos e culturais devido à extinção.
A extinção de espécies ainda tem implicações éticas, já que os seres humanos são responsáveis por manter a biodiversidade e resguardar as formas de vida que dividem o planeta. A perda irreparável de espécies se configura em um empobrecimento do patrimônio natural e traz limitações para as oportunidades futuras para descoberta científica.
Desse modo, o entendimento dos impactos da extinção ressalta a precisão urgente das práticas sustentáveis, de conservação e, ainda, esforços globais e prol de proteger a diversidade biológica. Com isso se garante um futuro com mais equilíbrio para a vida no planeta.
Espécies em extinção pelo mundo
A elevação das atividades humanas é algo que desencadeia uma crise de extinção a nível global. Ela acomete muitas espécies emblemáticas:
- O lobo-vermelho (Canis rufus), animal nativo da América do Norte, é um dos que encara ameaças por conta da perda de habitat e os conflitos com seres humanos;
- Há também o elefante-asiático (Elephas maximus). Esse é lesado por conta da destruição de habitats, devido a caça ilegal e os conflitos com comunidades locais, culminando em uma redução expressiva de sua população;
- O tigre-de-bengala (Panthera tigris tigris) encara ameaças também, devido a perda de habitat e a caça furtiva fruto do comércio ilegal;
- Mais um animal ameaçado é o lince-ibérico (Lynx pardinus), nativo da Península Ibérica. Sua extinção se dá devido a perda de habitat, escassez de presas e também por conta da mortalidade por atropelamento;
- O diabo-da-tasmânia (Sarcophilus harrisii) se trata de um exemplo de extinção recente. Nativo da Austrália, ele está extinto na devido a uma doença facial que é classificada como um tumor facial.
Esses casos mostram a urgência da conservação. Isso estabelece a precisão de esforços internacionais em prol de preservar tais espécies e seus habitats. O que ajudará a reverter isso também serão as regulamentações rigorosas, diligências de conservação e o envolvimento comunitário.
SOUSA, Priscila. (22 de Dezembro de 2023). Extinção - O que é, causas, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/extincao